Jogo valendo três pontos contra o Corinthians, no Engenhão.
Em sua despedida dos gramados, Petkovic provavelmente será titular, no lugar de Thiago Neves.
Pet é amado pelos rubro-negros. Se você é um deles, esqueça Zico por alguns segundos.
Pense em outro grande ídolo.
Lembrou de Petkovic?
Para muitos, aposto, a resposta é sim.
Há pouco menos de dois anos, o gringo voltava ao Flamengo já descartado, apenas para treinar, em troca do pagamento de uma velha dívida do clube com ele. Era um semi-aposentado. Meses depois, se tornou simplesmente herói e protagonista do título brasileiro esperado há dezessete anos.
Pet já tem 38 anos. Mas se cuida, não gasta energias na noite e vinha treinando separadamente do grupo. Ou seja, não é como Ronaldo, por exemplo, que vai se despedir da seleção já na condição de ex-jogador, muitos quilos acima do peso.
Vi o sérvio por aí, recentemente. Tá fininho…
Não vou me aprofundar na polêmica se ele deveria ou não se despedir em jogo valendo três pontos. Em tese, é obviamente estranho e até arriscado, para ele e para o Flamengo. Mais do que isso, um risco que seria minimizado se o clube não tivesse cometido o erro de deixá-lo treinando totalmente afastado do elenco.
Mas vejamos o outro lado da moeda: proponho uma reflexão e antecipo uma hipotética e plausível sinuca de bico:
E se o Pet jogar bem?
E se ele, nos primeiros minutos em campo der um ou dois daqueles lançamentos precisos, uma arrancada irresistível, ou mesmo um gol daqueles que só o Pet sabe fazer?
Vão parar o jogo, entregar placa, um carnê de aposentado e mandar o “velhinho”… Pro chuveiro?!
Pago pra ver.
Não acredito que ele vá entrar voando, em grande forma. Mas vou relembrar: há apenas um ano e meio o gringo fez chover na reta final do Brasileirão.
Talento não lhe falta. Nem motivação.
O gringo é tinhoso, teimoso, e a aposentadoria lhe foi, de certa forma, imposta. Petkovic queria jogar até o fim do ano.
Teoricamente, o craque vai entrar para jogar bem menos que um tempo inteiro.
Mas em se tratando de quem é, tudo pode acontecer.
Que ninguém duvide.
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