Por Marca - Postado por Abraao Na Rede
O Flamengo pode ter encontrado uma solução criativa para conseguir um
patrocínio master. O clube propôs à Olympikus pagar R$ 17 milhões por
ano para ocupar o posto. O valor é inferior aos R$ 21 milhões pedidos a
Hyundai. A diferença, porém, seria compensada de uma forma que deve
agradar à maior parte da torcida rubro-negra: o manto sagrado
continuaria limpo, como está agora, sem o patrocínio.
O valor oferecido à fornecedora de material pode ser inferior ao
pedido a Hyundai, mas é superior à maioria das propostas que chegam ao
Flamengo. Na maior parte dos casos, as marcas interessadas não
ultrapassam os R$ 15 milhões. A ampliação da parceria com a Olympikus
daria à empresa a possibilidade de explorar ainda mais a marca do clube.
Do lado do Flamengo, o projeto é visto como uma grande jogada de
marketing, além de agradar aos torcedores, o que poderia aquecer a venda
de camisas e outros produtos licenciados. O que não encerraria, no
entanto, a procura por novos patrocinadores.
O vice de marketing, Henrique Brandão, é quem está à frente do
projeto. Ele já apresentou a ideia ao diretor da Olympikus, Túlio
Formicola, que se mostrou receptivo. Mesmo assim, a diretoria ainda
espera por uma resposta da Hyundai. Caso a empresa acene para uma certo
com um valor maior, terá prioridade.
A diretoria ainda planeja estampar a marca de outro patrocinador no
ombro da camisa. O objetivo é fechar um contrato de aproximadamente R$ 6
milhões por ano. Mas, assim como no caso do patrocinador master, o
mercado não tem atendido às expectativas do clube. A Golden Cross, por
exemplo, manifestou interesse, mas ofereceu apenas R$ 1,5 milhão, menos
do que a TIM paga para expor a sua marca no número da camisa. O
Rubro-Negro conta ainda com o contrato firmado com o banco BMG, no valor
de cerca de R$ 1,5 milhão para as mangas do uniforme.
O dinheiro serviria, entre outras coisas, para manter os salários em
dia. Atualmente, o clube deve dois meses a Ronaldinho. Além disso,
Deivid tem aproximadamente R$ 7 milhões a receber. Nos dois casos, as
dívidas são referentes aos direitos de imagem.
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