Por Jornal Extra - Postado por Abraao Na Rede
O Flamengo ganhou combustível extra, ao vencer o clássico contra o Vasco, para seguir adiante na Libertadores. O rubro-negro terá que viver, na noite de quinta-feira, a mais incômoda sensação para um time de futebol: correr atrás de uma vitória sabendo que ela não é o bastante para levar o time adiante na competição. Dependendo também de um empate no jogo entre Olimpia e Emelec, a equipe tenta se concentrar somente na sua missão, que é vencer o Lanús. Mas sabe que terá problemas pela frente.
Com a vitória deste sábado, a expectativa é de que ambiente hostil da torcida termine. Na sexta-feira, os jogadores foram recebidos com ovos e pipoca no Ninho do Urubu. No sábado, o time foi ao Engenhão num ônibus comum para evitar novos protestos — o ônibus oficial tem as cores do clube. Os jogadores acreditam que terão o apoio da torcida na quinta, quando tentarão vencer um Lanús embalado pela goleada (6 a 0) no Olimpia.
O goleiro Felipe avisa que não adianta o time ficar pensando no jogo do Olimpia:
— Não adianta a gente ficar torcendo pelo empate se não fizermos nossa parte. E não estamos fazendo. Temos 90 minutos para jogar aqui no Engenhão e tentar vencer o jogo para ter alguma chance.
Presidente: cobranças duras
No entanto, a sensação indisfarçável no Flamengo é de que a missão é bem difícil.
— Ficou complicado porque a gente não depende mais só dos nossos esforços — disse Felipe. — Mas temos que tentar ganhar o jogo que resta.
Contra o Lanús, Ronaldinho Gaúcho, em especial, terá nova chance de se reconciliar com os torcedores.
Na reunião com os jogadores sexta-feira, a presidente Patrícia Amorim surpreendeu ao usar um tom duro. Ela fez questão de desfazer a imagem de boazinha de forma contundente:
— Ganhar não tem preço, mas vocês custam muito caro para não se empenhar.
— Para jogar no Flamengo, tem que honrar na camisa e respeitar essa gente que deixa de comer para ver vocês.
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