Por Jornal Extra - Postado por Abraao Na Rede
O Flamengo recomeça a caminhada na Copa do Brasil hoje, às
22h, contra o Campinense, na Paraíba, pela segunda fase da competição.
Mas para pensar em título, a decisão
mais importante está a quase dois mil quilômetros de distância. Na
Gávea, as atenções estão voltadas para o acerto, nos próximos dias, do
patrocínio da Caixa Econômica Federal. Além dele, há negociação com duas
empresas, uma de cartão de crédito e uma rede de serviços.
Os novos patrocinadores chegariam como solução para contratação de jogadores
de peso e principalmente a manutenção da situação fiscal para evitar a
volta das penhoras. O clube precisa quitar outras parcelas junto a
Procuradoria da Fazenda Nacional, que concedeu as certidões negativas, e
teria na Caixa não só uma receita na casa de R$ 30 milhões, mas o
parceiro ideal para empréstimos robustos.
Sabendo da necessidade, a empresa estatal força a barra e
oferece um acordo com valores mais baixos que o do Corinthians, que
usaria investimentos do banco para a construção de seu estádio em
Itaquera (SP). Mesmo sem saída, o Flamengo adiou a reunião de amanhã em
que votaria a minuta de contrato para tentar conseguir valores melhores, e as informações desencontradas irritaram os conselheiros no clube.
A oposição se mobiliza para impedir a aprovação se não
houver um parecer favorável do Conselho Fiscal. O clube também
precisaria do balanço financeiro de 2012 aprovado para não ter problemas
com a Caixa no futuro. A situação é delicada. Muito mais fora de campo
do que quando a bola rolar logo mais. A receita com os patrocinadores
ainda pode chegar a valores bastante relevantes, mas o vice de
marketing, Luiz Eduardo Baptista, que chegou a prometer a camisa mais valiosa da América Latina, baixou a bola.
A Adidas, que lança o novo uniforme dia 23 e o coloca à venda no dia
seguinte, já sinalizou que não gostaria de uma camisa poluída. Por isso,
a ideia do Flamengo é ter a Caixa na frente por até R$ 35 milhões, a
Peugeot nas costas por R$ 10 milhões e mais uma marca no ombro também na
faixa de R$ 10 milhões, totalizando até R$ 90 milhões anuais contando
os R$ 35 milhões que a Adidas já injetou e já foram gastos.
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