sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mano não é museu. Ainda bem…

Por Ricardo Gonzalez - Postado por Abraao Na Rede

Alegria. É bom começar qualquer coisa na vida com essa palavra, e ela reflete o sentimento do blogueiro ao inaugurar este democrático fórum de debates sobre futebol, outros esportes e mídia. O melhor de tudo na internet é a interação com o mundo do outro lado da tela. Portanto, apareçam sempre, são todos bem-vindos.

Começo por um tema que teve menos destaque na imprensa do que deveria, uma parte da entrevista que Mano Menezes deu esta semana à Rádio Globo – o que é até compreensível do ponto de vista editorial porque a Seleção perdeu muito do interesse quando não está em disputas oficiais.

Mano foi extremamente feliz ao, com enorme diplomacia e elegência, colocar uma pá de cal nas intenções de parte da mídia em manter Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Kaká e até Robinho em um espaço que já não lhes pertence. Uns insistem por desconhecimento do seja futebol, outros pela sanha de ver ídolos no chão.

Mano disse o óbvio: quem tem nomes, hoje, como Pato, Ganso, Neymar e Lucas não pode pensar em outros. Todos sabem quem vive de passado, e Mano, ainda bem, não é museu. Uma coisa é respeitar e reverenciar o currículo e os serviços prestados pelos craques – isso todos devem fazer. Outra é viver apenas deles.

R10, Imperador, Kaká e Robinho têm três anos para mostrarem que podem ir à Copa 2014. Ninguém lhes fechou as portas. Mas hoje eles têm de partir – e foi esse o importante recado de Mano às “cassandras” – do zero. Ou seja, muito atrás dos jovens craques de hoje.

LUTO

Como não podia ser diferente, as manchetes todas do dia são sobre o massacre de Realengo. Além da solidariedade às vítimas, deixo um convite à reflexão dos que votaram pela manutenção da farra das armas de fogo, no último plebiscito. E a tristeza, somada à de todos os que acreditam que qualquer motivo para tirar a vida de alguém é injustificável. O que dizer de quando não há nenhum motivo…

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