Por Lancepress - Postado por Abraao Na Rede
Diretor executivo de futebol se reunirá com diretoria e comissão
técnica rubro-negra nesta terça-feira para definir planos para o
restante da temporada
No Rio de Janeiro desde o dia 11 de dezembro, Paulo Pelaipe chegou ao
Flamengo com a missão de tentar arrumar a casa rubro-negra, devido aos
maus resultados em 2012. O ex-dirigente gremista veio para ser o homem
de confiança no comando do futebol da diretoria de Eduardo Bandeira de
Mello, ganhando aproximadamente R$ 100 mil. Com o perfil de montar times
fortes e baratos, o diretor aceitou a nova missão, porém, não conseguiu
o efeito esperado neste início de temporada. Nesta terça-feira, o
diretor executivo terá uma outra oportunidade, agora em conjunto com o
técnico Jorginho, para tentar montar uma equipe competitiva e com um
orçamento bem restrito.
Nessa nova reunião com a diretoria para traçar um novo planejamento
para o restante da temporada, Paulo Pelaipe terá pela frente problemas
para resolver como as possíveis saídas de Ibson e Alex Silva, além das
definições de cinco contratações, como Jorginho e Wallim Vasconcellos
(vice de futebol) já comentaram.
- Quem fala pela direção é o Wallim e não estamos, nesse momento,
negociando com ninguém, Vamos fazer uma avaliação na próxima semana
(terça-feira) com a comissão técnica e aí sim, partir para reforçar o
grupo para o restante da temporada, que é longa – afirmou o dirigente,
sobre uma possível negociação de Ibson, na última quarta-feira, antes da
partida contra o Remo, pela Copa do Brasil. O jogador não foi
relacionado para a partida.
Gaúcho de Porto Alegre, com 62 anos, o diretor assumiu oficialmente o
clube no dia dois de janeiro, mas começou os trabalhos do quarto do
hotel em que estava hospedado na Barra da Tijuca, nos primeiros dias na
Cidade Maravilhosa. Desde lá, muitas mudanças aconteceram no clube.
Cinco jogadores foram contratado, como Elias, Carlos Eduardo, João
Paulo, Gabriel e Wallace. Outros também deixaram o clube, como Vagner
Love, Liedson, Wellington e Aírton. Alguns jovens também foram
emprestados, além do desligamento de Dorival Júnior.
Em pouco tempo no comando do futebol, o gaúcho ganhou carta branca da
alta cúpula rubro-nega. Marcos Biasotto, ex-Grêmio foi indicado para o
departamento de base e um cargo foi criado para o novo profissional.
Quando o nome de Biasotto foi levado por Pelaipe, a ideia do dirigente
era que ele assumisse o cargo de gerente de futebol. O diretor queria
alguém da confiança dele para trabalhar no Flamengo. Marcos, porém,
preferiu exercer alguma função na base, como foi no Grêmio em 2011,
quando chegou ao clube por pedido de Pelaipe.
Paulo Pelaipe também tem o poder de decidir assuntos corriqueiros do
CT, como as condições dos gramados do Ninho do Urubu. O diretor tem
controlado até o contato dos funcionários com os vices. Avisou,
inclusive, que qualquer comunicação com a alta cúpula será intermediada
por ele. Outro motivo de polêmica é a relação estreita com o empresário
Carlos Leite.
– A palavra final nunca será minha, será do Wallim (vice de futebol) e
da diretoria, mas sou a ponte entre o futebol e esses dirigentes –
disse o diretor antes de assumir oficialmente.
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