Por Uol - Postado por Abraao Na Rede
A proposta de reformulação total no Flamengo está sendo seguida
à risca pela nova diretoria neste início de gestão. E o primeiro
mandamento é cortar os altos gastos e fazer ajustes financeiros na folha
salarial de futebol
e outros esportes. Com a ordem, o grupo do presidente Eduardo Bandeira
de Mello se desfaz justamente dos principais atletas ligados a Patricia
Amorim, ex-mandatária e principal alvo de ataques e questionamentos da
diretoria atual.
Primeiro da “barca” da ex-presidente, o nadador César Cielo foi
informado que não teria seu contrato por conta do alto valor de seu
salário – cerca de R$ 90 mil. Em seguida, no último sábado, foi a vez de
Vagner Love, amigo particular de Amorim, deixar o Flamengo. O clube
informou ao CSKA, da Rússia, que não teria como pagar as dívidas
referentes à compra do jogador e o liberou para o futebol europeu.
Oficialmente, a diretoria afirma que as saídas em nada tem a
ver com as opções políticas dos atletas e se deram única e
exclusivamente pelos ajustes financeiros. Mas os cortes não param e
devem atingir, em um futuro não muito distante, outros jogadores com amizades e imagens vinculadas a Patricia.
O volante Ibson é o próximo da lista. Assim como Vagner Love, o
camisa 7 foi informado pelos dirigentes que representa um custo muito
alto e que poderia procurar um novo clube. O fato não agradou aquele que
foi contratado pela ex-presidente como grande reforço da janela de meio
de ano de 2012.
Na ocasião, Ibson e seu pai, Lais, exaltaram a presidente inúmeras
vezes, agradeceram o contrato firmado – questionado pela atual diretoria
– e a possibilidade de voltar ao futebol do Flamengo. O retorno, porém,
não deverá durar muito com a diretoria de Eduardo Bandeira de Mello.
Outro com as horas contadas é Liedson. Mesmo sem grande ligação com
Patricia Amorim, o atacante foi um dos símbolos da antiga gestão em
2012. Após deixar o Corinthians, o grupo da ex-dirigente resolveu
apostar no jogador, mesmo com seguidas lesões e a idade avançada, e o
“presenteou” com um bom contrato, novamente questionado pelo comando
atual.
Independente de opções políticas, fato é que a diretoria de Eduardo
Bandeira de Mello não se preocupa apenas em dispensar os “aliados” de
Patricia Amorim, mas principalmente em acabar com a política de salários
milionários para atletas que nem sempre correspondem dentro dos campos.
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