segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Lédio, sobre Vasco x Fla recheado de polêmicas: ‘Melhor clássico até agora’

Por Sportv - Postado por Abraao Na Rede

Comentarista destaca erros na partida, que teve gol mal anulado, e ressalta reação dos rubro-negros após o intervalo na vitória de virada no Maracanã
O clássico entre Vasco e Flamengo, válido pela oitava rodada do Campeonato Carioca, terminou envolto por polêmicas, com destaque para um gol mal anulado dos vascaínos. Para o comentarista do SporTV Lédio Carmona, a vitória do Rubro-Negro, de virada, por 2 a 1 deu ao confronto tons de final. O duelo do último domingo foi o primeiro entre as equipes no Maracanã após a reforma do estádio.
- Jogo muito polêmico, muito bom. Melhor clássico do Rio até agora nesse campeonato. Ficou amargo para o Vasco. Bom para o Flamengo, que estava desgastado depois da viagem ao México. Em termos de classificação, muda muito pouco. Em termos de rivalidade, vai ficar melhor para o Flamengo – afirmou o jornalista.
A maior polêmica da partida foi um gol mal anulado do Vasco. Douglas, que estreou pela equipe cruz-maltina, cobrou falta aos 11 minutos de jogos e a bola entrou, mas o auxiliar de linha Rodrigo Castanheira não sinalizou o lance e o árbitro Eduardo Guimarães não validou a jogada. Depois, em jogada semelhante, Elano marcou para o Flamengo com o auxiliar confirmando a entrada da bola. Além do meia, Fellipe Bastos, para o Vasco, e Gabriel, que garantiu a virada, fecharam o placar.
Lédio elogiou a atuação do Flamengo no segundo tempo.
- O primeiro tempo foi do Vasco. Esteve muito superior, dominando, criando chances e tendo poucas respostas do Flamengo. No segundo tempo, o Flamengo equilibrou o jogo, começou a criar suas chances. O jogo ficou mais aberto. A diferença no segundo tempo é que as substituições do Fla deram mais certo que as do Vasco. Isso acabou sendo decisivo – disse o jornalista.
Com a vitória, o Rubro-Negro aos 19 pontos e se manteve em segundo. A pontuação é a mesma do Fluminense, que leva vantagem no saldo de gols: 11 contra 8. Já o Vasco segue com 15 e caiu para o quarto lugar. O time foi ultrapassado pelo Cabofriense, que soma 16 pontos.
Na próxima rodada, os vascaínos tentarão sua recuperação contra o Bangu, na quarta-feira, em Moça Bonita, às 16h. No mesmo dia, o Flamengo encara o Madureira, às 22h, no Maracanã.

Flamengo vira e vence o Vasco na volta ao Maracanã

 Por Globo Esporte - Postado por Abraao Na Rede

Com Nadal na plateia, cobranças de falta de Douglas e Elano entram por alguns centímetros, mas arbitragem valida só uma, e Rubro-Negro faz 2 a 1
A volta do “Clássico dos Milhões” ao Maracanã, o último dos clássicos cariocas a voltar a ser disputado no palco após a reforma para a Copa do Mundo, ficou longe de ser especial. Num jogo que tinha Hernane Brocador, Martín Silva e Douglas como candidatos a personagens do jogo, quem assumiu esse papel foi o quinteto de arbitragem comandado por Eduardo Guimarães. Em duas cobranças de falta, uma para cada lado, em que a bola entrou por alguns milésimos de segundos e saiu, os juízes só validaram uma, do Rubro-Negro, que entrou 22cm. A do Cruz-Maltino quicou 33cm para o lado de dentro.
Ironia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal, tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo, deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar que poderia ter tido dois gols do Vasco teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e, mesmo no cenário polêmico, conseguiu virar heróis com um gol aos 44 minutos que garantiu a vitória de virada do Rubro-Negro por 2 a 1. Elano marcou o outro, e o estreante Douglas descontou.
Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.
Cobranças de faltas entram, mas só uma vira gol
Com seus titulares, o Flamengo foi na base da vontade para superar o desgaste da maratona de jogos na semana. Mas deu sinais de que ainda sentia o cansaço de ter atuado por mais de 80 minutos com um homem a menos no México, pela Libertadores, e de ter encarado 22 horas na viagem de volta ao Rio. Praticamente só deu Vasco num primeiro tempo em que terminou com 60% de posse de bola e teve no estreante Douglas sua principal figura. Com muitos espaços, o meia construiu a jogada para o gol de Fellipe Bastos aos 36 minutos. E era para ter feito o dele em uma cobrança de falta que pegou no travessão, quicou 33cm dentro do gol, saiu e o juiz não validou o lance, para revolta dos vascaínos.
O Vasco, mesmo superior, perdeu a chance de nocautear o adversário que já estava na lona, mas conseguiu revidar na bola parada aos 39. Também cobrando falta, em uma das raras finalizações do Fla no primeiro tempo, Elano bateu colocado para defesa de Martín Silva já dentro do gol. Nova polêmica, mas desta vez a arbitragem levou alguns segundos para entender que a bola entrou e validou o empate rubro-negro. Novamente para revolta dos vascaínos. No intervalo, os jogadores partiram para cima dos árbitros, e o clima esquentou.
Gabriel entra no fim e vira herói
Preocupado em perder alguém expulso, Adilson Batista tratou de esfriar os ânimos nos vestiários. O juzi distribuiu seis cartões no priomeiro tempo, três para cadea lado. O Vasco esqueceu o árbitro e voltou a jogar bola. Começou a etapa final da mesma forma, pressionando, mas insistindo em chutes de longe e chuveirinhos. Sentindo o cansaço do time, Jayme de Almeida mexeu cedo e colocou Gabriel no lugar de um apagado Lucas Mugni e Muralha no lugar de Amaral. Só então o Fla cresceu e começou a atacar, o que pouco conseguia fazer até então.
Aos 44, Gabriel levou sorte, ficou com a bola e bateu contando ainda com um leve desvio de Guiñazu para vencer Martín Silva e fazer o gol da vitória.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Flamengo é o clube que mais vende camisas na América do Sul

Por Placar - Postado por Abraao Na Rede

Rubro-Negro arrecadou 14,9 milhões de dólares com o ‘Manto Sagrado’; Brasileiros dominam o ranking
De acordo com os levantamentos do site “El Gol Digital”, o Flamengo é o clube que mais tem arrecadado com a venda de camisas na América do Sul, em 2014. A análise ainda revela o “domínio” dos clubes brasileiros no chamado Top Ten.
Das 10 equipes que faturam com a venda de seus uniformes, sete são brasileiras: Flamengo, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Internacional, Vasco e Fluminense. Colo-Colo, River Plate e Boca Juniors são os “forasteiros”. É importante ressaltar que de todos os clubes apenas o Flamengo está na Libertadores deste ano.
Confira o ranking do 10 clubes que mais venderam camisas em 2014:
Flamengo – 14, 9 milhões de dólares
 
São Paulo – 14, 5 milhões de dólares
Corinthians – 12,4 milhões de dólares
Palmeiras – 8,3 milhões de dólares
Colo-Colo – 7,5 milhões de dólares
River Plate – 6,4 milhões de dólares
Internacional – 6,2 milhões de dólares
Boca Juniors – 5,6 milhões de dólares
Vasco – 5,3 milhões de dólares
Fluminense – 3,8 milhões de dólares

Flamengo x Vasco volta para casa e fecha ciclo dos clássicos no novo Maracanã

Por Globo Esporte - Postado por Abraao Na Rede

‘Clássico dos Milhões’ é o único da cidade que ainda não foi realizado no estádio após a reabertura em 2013. Último confronto em 2010 terminou empatado em 0 a 0
O “Clássico dos Milhões”, finalmente, está de volta para casa. Duelo que reúne as duas maiores torcidas do Rio de Janeiro, Vasco e Flamengo irão se enfrentar pela primeira vez no Maracanã após a reabertura do estádio, em 2013. Aliás, é o único clássico carioca que o novo e moderno palco da final da Copa do Mundo ainda não recebeu. A partida acontece neste domingo, às 16h (de Brasília), pela oitava rodada do Campeonato Carioca.
O jogo pode valer a liderança do estadual. Para isso, basta o Fluminense não vencer o Boavista no sábado. O Tricolor ocupa a primeira posição com 16 pontos, seguido pelo Flamengo, que tem a mesma pontuação (perde no saldo de gols), e Vasco, com 15 pontos. A estreia do clássico no novo Maracanã vai marcar também a primeira partida do técnico Adilson Batista no confronto.
- Vai ser um jogo gostoso em um palco onde todos gostam de trabalhar. Mais um compromisso importante em um local que todos respeitam. É um momento decisivo, um adversário tradicional. Vejo meu elenco com a cabeça bem focada em fazer um grande jogo – resumiu o treinador.
Desde 1º de agosto de 2010, quando empataram por 0 a 0, pela 12ª rodada do Brasileirão daquele ano, as equipes não duelavam no Maracanã. No mês seguinte, o estádio que será palco da final da Copa do Mundo, fechou para obras e só foi reaberto para os clubes após a Copa das Confederações de 2013. No último confronto, nomes como Felipe, Carlos Alberto, Fernando Prass, Zé Roberto e Eder Luis defendiam o Vasco. No lado do Flamengo, Ronaldo Angelim, Willians, Petkovic, Kléberson e Val Baiano.
Agora, algumas caras novas jogarão pela primeira vez o clássico. É o caso do rubro-negro Elano, contratado pelo Flamengo no começo da temporada. O jogador, aos 32 anos, não esconde a ansiedade de disputar o famoso confronto e, apesar da desgastante viagem de volta do México, pediu para jogar.
- Fico feliz, é muito gostoso jogar os grandes clássicos. Vai ser mais uma partida minha no Maracanã com a camisa do Flamengo. Tem tudo para ser um domingo especial – disse o meia.
No Campeonato Brasileiro do ano passado, após acordo entre as diretorias, cruz-maltinos e rubro-negros se enfrentaram nos dois turnos em Brasília, no Mané Garrincha, com a renda dividida. O Flamengo venceu o primeiro jogo e o segundo terminou empatado.
Por sinal, o Vasco participou da reabertura e venceu o clássico contra o Fluminense por 3 a 1 em julho de 2013. Tricolores e cruz-maltinos se enfrentaram apenas naquela ocasião no estádio. Houve ainda três Fla-Flus, um Clássico Vovô (Botafogo x Fluminense), quatro Flamengo x Botafogo e três Vasco x Botafogo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Lições para a Libertadores

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

Jayme de Almeida vê atuação contra o Flu como boa oportunidade para aprender com os erros
Após o clássico do último sábado (08.02), o treinador do Fla fez seu diagnóstico do jogo. Sempre calmo, Jayme de Almeida fez uma boa leitura do Fla-Flu. O técnico analisou as jogadas cruciais que deram a vitória ao Fluminense, mas também percebeu bons momentos do Flamengo na partida.
“Fizemos um primeiro tempo até bom, o Fluminense mais atrás, procuramos pressionar. Eles fizeram o gol numa bola roubada que bateu na mão do Diguinho, sobrou para o Conca, mas acho que jogamos até melhor. Mas, no segundo tempo, falhamos muito mesmo. Falha nossa, falha minha também, minha defesa que falhou, tomou o segundo gol com três minutos. Nosso time se perdeu um pouco, tentou organizar até os 20, tentou sair para ganhar, mas o Flu foi mais perigoso. Nosso time parou, levou o terceiro gol. São lições que tivemos que aprender. Mas o resultado foi péssimo, não esperava perder de 3 a 0. Não temos muito o que mexer para quarta-feira, só espero que possamos fazer um jogo mais atento. Principalmente em jogadas fundamentais, como nas bolas aéreas, em que falhamos muito hoje”, disse.
O treinador acredita que, mesmo que o Flu tenha aproveitado bem as chances que teve na partida, a derrota aconteceu por falta de atenção do time em determinados momentos do jogo.
“Não vou tirar o mérito do Fluminense, mas, depois do segundo gol, nos perdemos. Se conseguirmos repetir o primeiro tempo de hoje, do Fla-Flu, na Libertadores, acho que vamos bem no México. Faz parte do jogo ganhar ou perder. O Fluminense foi mais competente, por erros nossos na defesa. Mas os meninos lutaram, foram até o final, procuraram reverter o quadro, houve bola antes para fazer 2 a 1, poderia reagir, mas o Fluminense foi melhor da metade do segundo tempo para frente. Time fez um primeiro tempo bom, depois lutou até o final, resultado não veio, mas os gols saíram por bobeiras nossas”, lamentou.
Jayme disse ainda qual deve ser sua tática para vencer na estreia da Copa Bridgestone Libertadores, contra o León, na próxima quarta-feira (12.02).
“Não é que o Flamengo foi ofensivo hoje, é que o Fluminense foi defensivo. O Flamengo saiu para jogar porque o Fluminense estava mais atrás. Até o jogo do León tem muito tempo. Vimos mais de oito jogos do León, um bom adversário. Não vamos para empatar, vamos tentar vencer. Se entrar para empatar, vai perder. O Flamengo sempre tem que entrar para ganhar. Mas não vamos sair que nem malucos”, explicou.

Fla inicia missão Libertadores com ‘cabeça inchada’ e viagem de 18h

Por Uol  - Postado por Abraao Na Rede

  A cabeça ainda está “inchada” após a derrota por 3 a 0 para o Fluminense, no último sábado, pelo Campeonato Carioca, mas o Flamengo não tem tempo para lamentação e inicia já neste domingo sua missão na Copa Libertadores. E a tarefa inicial não será das mais fáceis para o Rubro-negro: a delegação embarca nesta noite para o México, local do jogo de estreia na competição, e irá encarar uma maratona de quase 18h de viagem.
O elenco embarca às 20h50 no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, e chega a São Paulo ainda na noite de domingo. Pouco antes de 00h, jogadores, comissão técnica e diretoria partem rumo à Cidade do México, capital do país da América Central, onde fazem a última escala antes de chegar a León.
A previsão é que o Flamengo chegue na cidade às 14h35 (horário de Brasília) de segunda-feira. Ao todo, o Rubro-negro percorrerá mais de oito mil quilômetros nesta primeira viagem da Copa Libertadores.
“Temos que virar a página destas derrota e viajar. É desgastante, mas Libertadores é isso. Vamos lá”, comentou o técnico Jayme de Almeida.
E mesmo com todo o desgaste e o confronto fora de casa diante do campeão mexicano, o treinador promete um time aguerrido e em busca da vitória na espera estreia da competição.
“Já vimos mais de oito jogos do León e sabemos que é um time perigoso. É um bom adversário. E sabemos que não podemos ir lá para empatar. Se fizermos isso, podemos até perder. O Flamengo precisa sempre entrar para ganhar. E não é apenas discurso, mas fazer assim. Nada de entrar igual a um maluco, mas sempre buscando o resultado e procurando se impor”.
Se a maneira como o time vai atuar já está definido por Jayme, o mesmo não se pode dizer dos jogadores que entrarão em campo no México. Além das dúvidas na defesa e no meio (Erazo e Everton pode dar lugar a Samir e Carlos Eduardo), o treinador ainda não sabe se poderá contar com Alecsandro. Com dores no pé, o atacante ainda não sabe se viajará e só terá sua situação resolvida neste domingo.
Outra preocupação de Jayme é com o retrospecto dos titulares. Em três jogos no ano, o time principal venceu apenas uma vez – 2 a 0 no Friburguense -, empatando outra e perdendo em uma oportunidade.
“Isso faz parte. Ainda estamos no início da temporada. O importante é o time ir pegando ritmo e se acertando para fazer uma boa estreia na Libertadores”, encerrou Jayme, mostrando a importância desta primeira missão, na quarta, às 22h.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Flamengo bate o Furacão e é Tricampeão da Copa do Brasil

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

Elias e Hernane marcam os gols do Rubro-Negro carioca e iniciam a festa no Maracanã. Time garante vaga na Taça Libertadores do ano que vem
Diante do Atlético-PR, o Flamengo foi da profunda crise à redenção, em um ciclo que se fecha com capricho, com o título da Copa do Brasil. A vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR nesta quarta-feira, no Maracanã, é o último capítulo de uma história que não parecia nada boa para o time carioca em setembro, quando perdeu para este mesmo time, neste mesmo estádio, e ficou também sem o técnico Mano Menezes. Em uma virada completa, a torcida que lotou o estádio (57.991 pagantes e 68.857 presentes, com renda de R$ 9.733.785) comandou a festa para comemorar a terceira conquista do clube na competição (1990 e 2006), que vale vaga na Taça Libertadores do próximo ano, e a primeira do novo Maracanã.
Com o 1 a 1 na última quarta-feira, em Curitiba, o Rubro-Negro carioca jogava por um empate por 0 a 0 ou por qualquer vitória. E a vitória chegou nos minutos finais, primeiro com Elias e depois com Hernane, artilheiro da Copa do Brasil com oito gols – e do novo Maracanã, com 17. Foi sofrido, brigado, o que só aumentou o sabor da comemoração da torcida. E os jogadores foram junto, correndo em direção às arquibancadas em total comunhão. De lá, vieram os gritos de “Fica Elias”, pois o volante tem o contrato encerrado no fim do ano.
- Não tem palavras, não consigo nem falar direito. Nosso time sofreu muito neste ano e batalhou para caramba para conquistar um título para essa torcida. Foi um ano inteiro de críticas, mas a gente nunca se abateu. A gente se fechou de tal jeito que ia ser duro perder aqui hoje. Eu já falei que se depender de mim eu vou ficar, mas é muita coisa envolvida. Não é só o Sporting, tem empresários também. Nem queria falar sobre isso antes dos jogos, focar só em vencer, mas agora, praticamente de férias, vamos pensar nisso com Walim, meu pai e o Sporting – disse o volante.
Hernane ganhou um troféu por ser o artilheiro da competição, mas tinha mais outros motivos para comemorar. O ano foi de conquista de espaço para o Brocador, também goleador do time no Brasileiro (com 14), e na temporada, com 34 gols. O atacante valorizou a força da torcida na decisão e durante toda a campanha.
- Com 60 mil (torcedores) não poderia ser outro resultado a não ser o título. Mas para todos que estão aqui, queria dizer que a união faz a força, e a torcida empurrou o time. Não estou nem acreditando. Voltei do intervalo e falei que o gol do título eu faria, e Papai do Céu me abençoou. Agora é comemorar.
A conquista do Flamengo tem a cara de Jayme de Almeida, que ganhou a missão de conduzir um time destroçado pelo pedido de demissão de Mano Menezes após a derrota para este mesmo Atlético-PR, só que pelo Brasileiro, por 4 a 2. Dali a poucos dias aconteceria a primeira partida das quartas de final contra o Botafogo. Eliminar o rival, um mês depois, com uma sonora goleada por 4 a 0, deu liga ao elenco na competição, já credenciado por ter deixado pelo caminho o campeão brasileiro Cruzeiro. O Rubro-Negro passou com certa facilidade pelo Goiás na semifinal, até chegar diante do Furacão, para fechar o ciclo, do quase apocalipse à redenção com a taça. No fim, o técnico foi cercado pelo jogadores, abraçado e consagrado como comandante do título. A torcida, no entanto, não esqueceu a atitude do antigo treinador e gritou palavras de ofensa a Mano após o apito final.
- Se estamos aqui comemorando temos que agradecer ao Atlético-PR, porque se não perdêssemos aquele jogo não teríamos dado a virada. Agora estamos aqui comemorando esse título – disse o goleiro Felipe.
Fla vence a batalha no meio-campo
O primeiro tempo começou nervoso, como é bem comum em uma decisão. A bola queimava nos pés e, com isso, as jogadas combinadas eram raras. O Flamengo, dono de uma pequena vantagem e atuando em casa, se sentia mais confortável. A arma do Furacão, como aconteceu na partida de Curitiba, era a velocidade de Marcelo. No entanto, sem Everton, suspenso, o atacante virou presa mais fácil para a marcação. Vanger Mancini optou por Felipe para o lugar de Everton e o time paranaense, além de não ganhar poder de criação, sofreu com um buraco na frente da sua área. Um espaço, que, aos poucos, o time de Jayme de Almeida começou a aproveitar.
Entra em cena Luiz Antonio, que acabou eleito o melhor jogador da partida. O primeiro chute logo ali no início do jogo já mostrava que outra vez ele atuaria mais avançado, e Elias mais contido. A medida, assim como já havia acontecido em Curitiba, confundiu a marcação do Furacão. Aos 11, em contra-ataque, o volante entrou sozinho pelo meio da área, mas Carlos Eduardo fez a opção errada pela esquerda e estragou uma jogada que parecia gol certo. A torcida, que apoiou o camisa 20 e gritou seu nome antes do apito inicial, contrariando um hábito frequente de vaias, foi ao desespero.
Embora Hernane insistisse em sair da área, trazendo os zagueiros para perto dos armadores, Luiz Antonio conseguiu quatro finalizações das sete do Flamengo na primeira etapa. Na mais perigosa delas, em cobrança de falta, acertou a junção da trave com o travessão. O Atlético-PR pouco ameaçava, só chutou uma vez ao gol de Felipe. A torcida empurrava. O Rubro-Negro controlava as ações.
Elias e Hernane decidem
Os times voltaram do intervalo sem alterações, e o panorama da partida também seguiu semelhante aos da primeira etapa nos primeiros minutos. Em uma escapada rápida, Hernane sairia na cara do gol, mas o impedimento foi incorretamente marcado. Insatisfeito, Mancini reslveu dar uma sacudida no time. Sacou Felipe e lançou Delatorre. O Furacão adiantou as suas peças, passou a ocupar mais o campo adversário, e Jayme de Almeida contra-atacou. Para reforçar o sistema de marcação, colocou Diego Silva no lugar de Carlos Eduardo, que dessa vez saiu aplaudido e com o nome gritado.
Os esquemas de jogo mudaram, o tempo passou, mas Luiz Antonio seguiu sendo o jogador mais efetivo do meio-campo do Flamengo. O volante colocou a bola na cabeça de Hernane, que cabeceou mal, para fora. Com maior presença do rival no ataque, o rubro-negro carioca se desarticulou e começou a fazer faltas próximas de sua área, o que criou boas chances para os paranaenses. A torcida, que apoiava sem parar, ficou apreensiva. O Atlético-PR, com a necessidade de um gol, ganhou confiança e esboçou uma pressão, embora não tivesse quem carregasse a bola até os atacantes com qualidade. Paulo Baier, aparentemente cansado, não estava bem.
Paulinho quase marcou em contra-ataque, e a torcida sentiu que era hora de voltar com sua força. O Flamengo recuou para segurar o empate, e os dez minutos finais foram de roer os dedos para os dois lados. O Brocador, que passou em branco nas finais, acertou voleio que Weverton salvou. Em seguida, ele perdeu outra chance, mas Paulinho pegou o rebote, fez jogada sensacional em cima de Deivid, e deixou Elias na cara do gol para fazer 1 a 0. O resultado já valia o título, mas faltava o gol de Hernane. E Luiz Antonio deixou o Brocador em condições de cumprir sua promessa e fazer um gol na decisão.

Site do Flamengo cria a ‘Tropa de Elite rubro-negra’ com o comandante Jayme

Por Jornal Extra - Postado por Abraao Na Rede

A festa no Rio de Janeiro é rubro-negra nesta quinta-feira, e o Flamengo não se cansa de homenagear os seus jogadores e o técnico Jayme de Almeida, responsáveis pelo tricampeonato da Copa do Brasil. No site oficial do time, foi montado a “Tropa de Elite Rubro-negra”, em alusão ao famoso filme brasileiro “Tropa de Elite”.
Para estampar o cartaz, Jaymer se tornou o comandante em vez do capitão Nascimento, personagem emblemático vivido por Wagner Moura. Entre os policiais 01, 02, 03, 04, 05 e 06 estão o goleiro Felipe, o lateral-direito Leo Moura, o zagueiro Wallace, os volantes Elias e Amaral e o atacante Hernane, jogadores que tiveram papeis fundamentais na conquista do título diante do Atlético-PR.
“Nascimento nada! O cara é o Comandante Jayme! #TropaDeEliteRubroNegra #FlaTriCampeao #CopaDoBrasil”, legendou o perfil oficial do time no Instagram.
Na noite de quarta-feira, o Flamengo derrotou o Furacão por 2 a 0, com gols de Elias e Hernane, no Maracanã.

Título do Flamengo bate todos os recordes na Globo

Por Maquina do Esporte - Postado por Abraao Na Rede

O primeiro título de um clube no novo estádio do Maracanã foi garantido na noite da última quarta-feira (27) pelo Flamengo. A equipe rubro-negra garantiu o troféu da Copa Perdigão do Brasil ao bater o Atlético-PR por 2 a 0, e a conquista atingiu a melhor marca da Rede Globo no ano.
A decisão rendeu 38 pontos de audiência e 61% de participação entre os televisores ligados, segundo os dados do Ibope. Os números representam a melhor média do ano da emissora com transmissões esportivas para o Rio de Janeiro.
O recorde anterior foi a segunda partida da semifinal da competição nacional, quando o Flamengo enfrentou o Goiás. À época, a partida rendeu 33 pontos e 54% de share à Globo.
A Bandeirantes também exibiu a decisão e anotou apenas três pontos e 5% de share, ficando com o quarto lugar, atrás da Record (sete pontos) e do SBT (cinco pontos).
Diferentemente da metodologia utilizada para São Paulo, cada ponto do Ibope, no Rio de Janeiro, equivale a 38.621 domicílios sintonizados. Os dados de medição contemplam somente a capital estadual.

Brilho de Luiz Antonio, apoio a Cadu e peso para Léo Moura

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

Lateral-direito, capitão pela primeira vez em um título, sofre para erguer troféu pesado. Confusões e dois sustos também marcam a conquista da Copa do Brasil
O grito de gol ficou entalado boa parte do jogo na garganta dos flamenguistas que lotaram o Maracanã na noite de quarta-feira. Mas quando saiu, foi para liberar de vez a emoção de uma torcida que jogou junto e viu o time abrir o placar aos 41 e ampliar aos 49 minutos do segundo tempo. Gols de Elias e Hernane, personagens mais do que essenciais na conquista do time de Jayme de Almeida. O treinador, que assumiu justo após uma partida contra o Atlético-PR, na derrota por 4 a 2 pelo Campeonato Brasileiro, quando Mano Menezes pediu demissão. Desta vez, o Furacão virou brisa e quase não levou perigo ao gol de Felipe.
Na vitória por 2 a 0, Luiz Antonio foi acima da média. Mesmo antes de chegar ao fim eleito como o melhor em campo e fazer a jogada do gol do Brocador, quase conseguiu adiantar o alívio do Rubro-Negro carioca. Em uma cobrança de falta que lembrou Petkovic, a bola caprichosamente acertou a trave e adiou o início da festa. Entre os destaques, também aparecem a consagração do capitão Léo Moura, que levantou um pesado troféu – precisando de certa ajuda – e a redenção de Carlos Eduardo, que saiu ovacionado pela torcida, apesar da atuação apagada. André Santos e Felipe deram sustos e as confusões dentro de campo marcaram presença, mas nada que chegue perto de manchar o ponto final da trajetória vitoriosa.
Léo Moura ergue taça pesada
Aos 35 anos, o lateral-direito é o que há mais tempo está no Flamengo. Tornou-se uma marca registrada: o time, desde 2006, é formado por Léo Moura e mais dez. E, mesmo depois de ganhar quatro estaduais, uma Copa do Brasil e um Brasileiro, pela primeira vez o camisa 2 pôde sentir o gosto de levantar o troféu em uma conquista. Estreando como capitão rubro-negro em uma decisão, o resultado trouxe a consagração, e Léo teve trabalho para levantar a pesada taça. Primeiro, Paulo Pelaipe, diretor de futebol, ofereceu auxílio, que foi recusado. Depois de respirar fundo e ser empurrado pelos companheiros, enfim, o objeto foi erguido. Como o próprio havia dito na véspera da partida contra o Atlético-PR, mais uma página vitoriosa escrita em sua história no clube, que ainda segue com a disputa da Libertadores em 2014.
Noite de camisa 10 para Luiz Antonio
Luiz Antonio foi eleito oficialmente, e também pelas atuações do GLOBOESPORTE.COM – recebeu nota 9 -, o melhor em campo na final. Além de ser o maior finalizador do Flamengo na partida – com seis arremates, um terço do total de toda a equipe – e de fazer uma linda jogada no gol de Hernane, o volante ainda esteve perto de ampliar seus feitos na noite de vitória no Maracanã. Aos 41 minutos da etapa inicial, o mais supersticioso dos torcedores certamente se lembrou do histórico gol de Petkovic, no tricampeonato estadual em cima do Vasco, em maio de 2001. Também num dia 27, desta vez de novembro de 2013, Luiz cobrou falta que lembrou a maestria do sérvio mais rubro-negro de todos os tempos. A bola, no entanto, acertou de forma cinematográfica a junção da trave esquerda da meta de Weverton com o travessão. A inauguração do placar estava adiada, e o camisa 15 ainda teria de aguardar para liberar a emoção dentro de campo.
O apoio a Carlos Eduardo
Uma das principais contratações do clube no início da temporada, Carlos Eduardo viveu momentos de amor e ódio com a torcida ao longo de 2013. Muito contestado por suas atuações, porém, teve apoio incondicional de Jayme de Almeida e se firmou como titular na campanha que levou o Flamengo até a final da Copa do Brasil. No jogo decisivo, veio o alívio. Substituído aos 19 minutos do segundo tempo para dar lugar a Diego Silva, o camisa 20 pôde, enfim, deixar o campo com apoio, ao ouvir os gritos de seu nome ecoarem da arquibancada do Maracanã. Homenagem e suporte, apesar da atuação sem destaque: “Carlos Eduardo! Carlos Eduardo! Carlos Eduardo!”
Os sustos
A final passava sem maiores perigos para a meta de Felipe, que sequer havia sido exigido para alguma defesa. Passava. Dois lances em sequência trouxeram sustos para a torcida do Fla na etapa final. Aos 23 minutos, o goleiro saiu de forma esquisita para ficar com a bola em jogada aérea, mas acabou largando-a, quase dando a oportunidade de gol para os rivais. Dois minutos depois, André Santos por pouco não jogou contra o patrimônio. Depois de cruzamento de Marcelo pela esquerda, o lateral-esquerdo chegou para cortar, e certamente levou parte da torcida a colocar as mãos na cabeça. Desta vez, Felipe estava atento, e a bola apenas passou à esquerda do gol.
As confusões
As chances de gol não foram muitas ao longo da partida, mas o clima de final pôde ser evidenciado pelos momentos de tensão entre os adversários, que soltavam faíscas. Ainda no primeiro tempo, André Santos chegou para dividir uma bola com Juninho, dentro da área no ataque do Flamengo. O goleiro atleticano, Weverton, pagou geral para o lateral-esquerdo rival, e o árbitro Leandro Vuaden apenas apartou, acalmando os ânimos. Já na etapa final, Dellatorre derrubou Samir e acabou acertando-o com a bola na sequência. Com isso, muitos companheiros do jovem zagueiro chegaram para tirar satisfações. Mãos para todos os lados, inclusive no rosto do rival, e cartão amarelo para os dois primeiros envolvidos no lance. As punições aumentaram gradativamente: no último tumulto, depois da comemoração do gol que abriu o placar, Ciro e André Santos bateram boca, trocaram ofensas e acabaram expulsos.