quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Flamengo bate o Furacão e é Tricampeão da Copa do Brasil

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

Elias e Hernane marcam os gols do Rubro-Negro carioca e iniciam a festa no Maracanã. Time garante vaga na Taça Libertadores do ano que vem
Diante do Atlético-PR, o Flamengo foi da profunda crise à redenção, em um ciclo que se fecha com capricho, com o título da Copa do Brasil. A vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR nesta quarta-feira, no Maracanã, é o último capítulo de uma história que não parecia nada boa para o time carioca em setembro, quando perdeu para este mesmo time, neste mesmo estádio, e ficou também sem o técnico Mano Menezes. Em uma virada completa, a torcida que lotou o estádio (57.991 pagantes e 68.857 presentes, com renda de R$ 9.733.785) comandou a festa para comemorar a terceira conquista do clube na competição (1990 e 2006), que vale vaga na Taça Libertadores do próximo ano, e a primeira do novo Maracanã.
Com o 1 a 1 na última quarta-feira, em Curitiba, o Rubro-Negro carioca jogava por um empate por 0 a 0 ou por qualquer vitória. E a vitória chegou nos minutos finais, primeiro com Elias e depois com Hernane, artilheiro da Copa do Brasil com oito gols – e do novo Maracanã, com 17. Foi sofrido, brigado, o que só aumentou o sabor da comemoração da torcida. E os jogadores foram junto, correndo em direção às arquibancadas em total comunhão. De lá, vieram os gritos de “Fica Elias”, pois o volante tem o contrato encerrado no fim do ano.
- Não tem palavras, não consigo nem falar direito. Nosso time sofreu muito neste ano e batalhou para caramba para conquistar um título para essa torcida. Foi um ano inteiro de críticas, mas a gente nunca se abateu. A gente se fechou de tal jeito que ia ser duro perder aqui hoje. Eu já falei que se depender de mim eu vou ficar, mas é muita coisa envolvida. Não é só o Sporting, tem empresários também. Nem queria falar sobre isso antes dos jogos, focar só em vencer, mas agora, praticamente de férias, vamos pensar nisso com Walim, meu pai e o Sporting – disse o volante.
Hernane ganhou um troféu por ser o artilheiro da competição, mas tinha mais outros motivos para comemorar. O ano foi de conquista de espaço para o Brocador, também goleador do time no Brasileiro (com 14), e na temporada, com 34 gols. O atacante valorizou a força da torcida na decisão e durante toda a campanha.
- Com 60 mil (torcedores) não poderia ser outro resultado a não ser o título. Mas para todos que estão aqui, queria dizer que a união faz a força, e a torcida empurrou o time. Não estou nem acreditando. Voltei do intervalo e falei que o gol do título eu faria, e Papai do Céu me abençoou. Agora é comemorar.
A conquista do Flamengo tem a cara de Jayme de Almeida, que ganhou a missão de conduzir um time destroçado pelo pedido de demissão de Mano Menezes após a derrota para este mesmo Atlético-PR, só que pelo Brasileiro, por 4 a 2. Dali a poucos dias aconteceria a primeira partida das quartas de final contra o Botafogo. Eliminar o rival, um mês depois, com uma sonora goleada por 4 a 0, deu liga ao elenco na competição, já credenciado por ter deixado pelo caminho o campeão brasileiro Cruzeiro. O Rubro-Negro passou com certa facilidade pelo Goiás na semifinal, até chegar diante do Furacão, para fechar o ciclo, do quase apocalipse à redenção com a taça. No fim, o técnico foi cercado pelo jogadores, abraçado e consagrado como comandante do título. A torcida, no entanto, não esqueceu a atitude do antigo treinador e gritou palavras de ofensa a Mano após o apito final.
- Se estamos aqui comemorando temos que agradecer ao Atlético-PR, porque se não perdêssemos aquele jogo não teríamos dado a virada. Agora estamos aqui comemorando esse título – disse o goleiro Felipe.
Fla vence a batalha no meio-campo
O primeiro tempo começou nervoso, como é bem comum em uma decisão. A bola queimava nos pés e, com isso, as jogadas combinadas eram raras. O Flamengo, dono de uma pequena vantagem e atuando em casa, se sentia mais confortável. A arma do Furacão, como aconteceu na partida de Curitiba, era a velocidade de Marcelo. No entanto, sem Everton, suspenso, o atacante virou presa mais fácil para a marcação. Vanger Mancini optou por Felipe para o lugar de Everton e o time paranaense, além de não ganhar poder de criação, sofreu com um buraco na frente da sua área. Um espaço, que, aos poucos, o time de Jayme de Almeida começou a aproveitar.
Entra em cena Luiz Antonio, que acabou eleito o melhor jogador da partida. O primeiro chute logo ali no início do jogo já mostrava que outra vez ele atuaria mais avançado, e Elias mais contido. A medida, assim como já havia acontecido em Curitiba, confundiu a marcação do Furacão. Aos 11, em contra-ataque, o volante entrou sozinho pelo meio da área, mas Carlos Eduardo fez a opção errada pela esquerda e estragou uma jogada que parecia gol certo. A torcida, que apoiou o camisa 20 e gritou seu nome antes do apito inicial, contrariando um hábito frequente de vaias, foi ao desespero.
Embora Hernane insistisse em sair da área, trazendo os zagueiros para perto dos armadores, Luiz Antonio conseguiu quatro finalizações das sete do Flamengo na primeira etapa. Na mais perigosa delas, em cobrança de falta, acertou a junção da trave com o travessão. O Atlético-PR pouco ameaçava, só chutou uma vez ao gol de Felipe. A torcida empurrava. O Rubro-Negro controlava as ações.
Elias e Hernane decidem
Os times voltaram do intervalo sem alterações, e o panorama da partida também seguiu semelhante aos da primeira etapa nos primeiros minutos. Em uma escapada rápida, Hernane sairia na cara do gol, mas o impedimento foi incorretamente marcado. Insatisfeito, Mancini reslveu dar uma sacudida no time. Sacou Felipe e lançou Delatorre. O Furacão adiantou as suas peças, passou a ocupar mais o campo adversário, e Jayme de Almeida contra-atacou. Para reforçar o sistema de marcação, colocou Diego Silva no lugar de Carlos Eduardo, que dessa vez saiu aplaudido e com o nome gritado.
Os esquemas de jogo mudaram, o tempo passou, mas Luiz Antonio seguiu sendo o jogador mais efetivo do meio-campo do Flamengo. O volante colocou a bola na cabeça de Hernane, que cabeceou mal, para fora. Com maior presença do rival no ataque, o rubro-negro carioca se desarticulou e começou a fazer faltas próximas de sua área, o que criou boas chances para os paranaenses. A torcida, que apoiava sem parar, ficou apreensiva. O Atlético-PR, com a necessidade de um gol, ganhou confiança e esboçou uma pressão, embora não tivesse quem carregasse a bola até os atacantes com qualidade. Paulo Baier, aparentemente cansado, não estava bem.
Paulinho quase marcou em contra-ataque, e a torcida sentiu que era hora de voltar com sua força. O Flamengo recuou para segurar o empate, e os dez minutos finais foram de roer os dedos para os dois lados. O Brocador, que passou em branco nas finais, acertou voleio que Weverton salvou. Em seguida, ele perdeu outra chance, mas Paulinho pegou o rebote, fez jogada sensacional em cima de Deivid, e deixou Elias na cara do gol para fazer 1 a 0. O resultado já valia o título, mas faltava o gol de Hernane. E Luiz Antonio deixou o Brocador em condições de cumprir sua promessa e fazer um gol na decisão.

Site do Flamengo cria a ‘Tropa de Elite rubro-negra’ com o comandante Jayme

Por Jornal Extra - Postado por Abraao Na Rede

A festa no Rio de Janeiro é rubro-negra nesta quinta-feira, e o Flamengo não se cansa de homenagear os seus jogadores e o técnico Jayme de Almeida, responsáveis pelo tricampeonato da Copa do Brasil. No site oficial do time, foi montado a “Tropa de Elite Rubro-negra”, em alusão ao famoso filme brasileiro “Tropa de Elite”.
Para estampar o cartaz, Jaymer se tornou o comandante em vez do capitão Nascimento, personagem emblemático vivido por Wagner Moura. Entre os policiais 01, 02, 03, 04, 05 e 06 estão o goleiro Felipe, o lateral-direito Leo Moura, o zagueiro Wallace, os volantes Elias e Amaral e o atacante Hernane, jogadores que tiveram papeis fundamentais na conquista do título diante do Atlético-PR.
“Nascimento nada! O cara é o Comandante Jayme! #TropaDeEliteRubroNegra #FlaTriCampeao #CopaDoBrasil”, legendou o perfil oficial do time no Instagram.
Na noite de quarta-feira, o Flamengo derrotou o Furacão por 2 a 0, com gols de Elias e Hernane, no Maracanã.

Título do Flamengo bate todos os recordes na Globo

Por Maquina do Esporte - Postado por Abraao Na Rede

O primeiro título de um clube no novo estádio do Maracanã foi garantido na noite da última quarta-feira (27) pelo Flamengo. A equipe rubro-negra garantiu o troféu da Copa Perdigão do Brasil ao bater o Atlético-PR por 2 a 0, e a conquista atingiu a melhor marca da Rede Globo no ano.
A decisão rendeu 38 pontos de audiência e 61% de participação entre os televisores ligados, segundo os dados do Ibope. Os números representam a melhor média do ano da emissora com transmissões esportivas para o Rio de Janeiro.
O recorde anterior foi a segunda partida da semifinal da competição nacional, quando o Flamengo enfrentou o Goiás. À época, a partida rendeu 33 pontos e 54% de share à Globo.
A Bandeirantes também exibiu a decisão e anotou apenas três pontos e 5% de share, ficando com o quarto lugar, atrás da Record (sete pontos) e do SBT (cinco pontos).
Diferentemente da metodologia utilizada para São Paulo, cada ponto do Ibope, no Rio de Janeiro, equivale a 38.621 domicílios sintonizados. Os dados de medição contemplam somente a capital estadual.

Brilho de Luiz Antonio, apoio a Cadu e peso para Léo Moura

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

Lateral-direito, capitão pela primeira vez em um título, sofre para erguer troféu pesado. Confusões e dois sustos também marcam a conquista da Copa do Brasil
O grito de gol ficou entalado boa parte do jogo na garganta dos flamenguistas que lotaram o Maracanã na noite de quarta-feira. Mas quando saiu, foi para liberar de vez a emoção de uma torcida que jogou junto e viu o time abrir o placar aos 41 e ampliar aos 49 minutos do segundo tempo. Gols de Elias e Hernane, personagens mais do que essenciais na conquista do time de Jayme de Almeida. O treinador, que assumiu justo após uma partida contra o Atlético-PR, na derrota por 4 a 2 pelo Campeonato Brasileiro, quando Mano Menezes pediu demissão. Desta vez, o Furacão virou brisa e quase não levou perigo ao gol de Felipe.
Na vitória por 2 a 0, Luiz Antonio foi acima da média. Mesmo antes de chegar ao fim eleito como o melhor em campo e fazer a jogada do gol do Brocador, quase conseguiu adiantar o alívio do Rubro-Negro carioca. Em uma cobrança de falta que lembrou Petkovic, a bola caprichosamente acertou a trave e adiou o início da festa. Entre os destaques, também aparecem a consagração do capitão Léo Moura, que levantou um pesado troféu – precisando de certa ajuda – e a redenção de Carlos Eduardo, que saiu ovacionado pela torcida, apesar da atuação apagada. André Santos e Felipe deram sustos e as confusões dentro de campo marcaram presença, mas nada que chegue perto de manchar o ponto final da trajetória vitoriosa.
Léo Moura ergue taça pesada
Aos 35 anos, o lateral-direito é o que há mais tempo está no Flamengo. Tornou-se uma marca registrada: o time, desde 2006, é formado por Léo Moura e mais dez. E, mesmo depois de ganhar quatro estaduais, uma Copa do Brasil e um Brasileiro, pela primeira vez o camisa 2 pôde sentir o gosto de levantar o troféu em uma conquista. Estreando como capitão rubro-negro em uma decisão, o resultado trouxe a consagração, e Léo teve trabalho para levantar a pesada taça. Primeiro, Paulo Pelaipe, diretor de futebol, ofereceu auxílio, que foi recusado. Depois de respirar fundo e ser empurrado pelos companheiros, enfim, o objeto foi erguido. Como o próprio havia dito na véspera da partida contra o Atlético-PR, mais uma página vitoriosa escrita em sua história no clube, que ainda segue com a disputa da Libertadores em 2014.
Noite de camisa 10 para Luiz Antonio
Luiz Antonio foi eleito oficialmente, e também pelas atuações do GLOBOESPORTE.COM – recebeu nota 9 -, o melhor em campo na final. Além de ser o maior finalizador do Flamengo na partida – com seis arremates, um terço do total de toda a equipe – e de fazer uma linda jogada no gol de Hernane, o volante ainda esteve perto de ampliar seus feitos na noite de vitória no Maracanã. Aos 41 minutos da etapa inicial, o mais supersticioso dos torcedores certamente se lembrou do histórico gol de Petkovic, no tricampeonato estadual em cima do Vasco, em maio de 2001. Também num dia 27, desta vez de novembro de 2013, Luiz cobrou falta que lembrou a maestria do sérvio mais rubro-negro de todos os tempos. A bola, no entanto, acertou de forma cinematográfica a junção da trave esquerda da meta de Weverton com o travessão. A inauguração do placar estava adiada, e o camisa 15 ainda teria de aguardar para liberar a emoção dentro de campo.
O apoio a Carlos Eduardo
Uma das principais contratações do clube no início da temporada, Carlos Eduardo viveu momentos de amor e ódio com a torcida ao longo de 2013. Muito contestado por suas atuações, porém, teve apoio incondicional de Jayme de Almeida e se firmou como titular na campanha que levou o Flamengo até a final da Copa do Brasil. No jogo decisivo, veio o alívio. Substituído aos 19 minutos do segundo tempo para dar lugar a Diego Silva, o camisa 20 pôde, enfim, deixar o campo com apoio, ao ouvir os gritos de seu nome ecoarem da arquibancada do Maracanã. Homenagem e suporte, apesar da atuação sem destaque: “Carlos Eduardo! Carlos Eduardo! Carlos Eduardo!”
Os sustos
A final passava sem maiores perigos para a meta de Felipe, que sequer havia sido exigido para alguma defesa. Passava. Dois lances em sequência trouxeram sustos para a torcida do Fla na etapa final. Aos 23 minutos, o goleiro saiu de forma esquisita para ficar com a bola em jogada aérea, mas acabou largando-a, quase dando a oportunidade de gol para os rivais. Dois minutos depois, André Santos por pouco não jogou contra o patrimônio. Depois de cruzamento de Marcelo pela esquerda, o lateral-esquerdo chegou para cortar, e certamente levou parte da torcida a colocar as mãos na cabeça. Desta vez, Felipe estava atento, e a bola apenas passou à esquerda do gol.
As confusões
As chances de gol não foram muitas ao longo da partida, mas o clima de final pôde ser evidenciado pelos momentos de tensão entre os adversários, que soltavam faíscas. Ainda no primeiro tempo, André Santos chegou para dividir uma bola com Juninho, dentro da área no ataque do Flamengo. O goleiro atleticano, Weverton, pagou geral para o lateral-esquerdo rival, e o árbitro Leandro Vuaden apenas apartou, acalmando os ânimos. Já na etapa final, Dellatorre derrubou Samir e acabou acertando-o com a bola na sequência. Com isso, muitos companheiros do jovem zagueiro chegaram para tirar satisfações. Mãos para todos os lados, inclusive no rosto do rival, e cartão amarelo para os dois primeiros envolvidos no lance. As punições aumentaram gradativamente: no último tumulto, depois da comemoração do gol que abriu o placar, Ciro e André Santos bateram boca, trocaram ofensas e acabaram expulsos.

Jayme: ‘Vou guardar esse título no fundo do coração’

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

Treinador do tricampeonato da Copa do Brasil agradece à comissão técnica, elogia os jogadores e enaltece a festa da torcida
O treinador Jayme de Almeida assumiu o Flamengo no final de setembro deste ano, inicialmente como interino e acabou permanecendo no cargo. Em pouco tempo, o técnico comandou os jogadores e conseguiu levar o time ao tricampeonato da Copa do Brasil, primeiro título de um clube no Novo Maracanã. Depois do apito final do juiz, Jayme abraçou os jogadores e foi para o vestiário.
“Isso não é demagogia. Quem decide mesmo, quem joga, são os jogadores. Então a gente foi lá, fez a festa, fui lá abracei, é emocionante, lógico que fiquei muito emocionado, mas deixa os meninos fazendo a festa. Até porque eles são mais jovens, dá pra dar a volta olímpica, carregar a taça, eu já não aguento mais isso tudo não”, explicou o treinador.
Jayme declarou que a emoção de ganhar um título pelo Mais Querido é imensa e que esta foi uma conquista de toda a comissão técnica.
“Ser campeão pelo Flamengo é muito legal mesmo, você não tem ideia. Vou guardar esse título no fundo do meu coração, principalmente por tudo que nós passamos. E a gente foi desacreditado, mas a gente sempre acreditou (em nós mesmos). Fomos trabalhando, trabalhando, e quando começaram a perceber que o Flamengo era forte nós já estávamos na final praticamente. Tenho um orgulho muito grande, não foi fácil, então para mim esse final de ano foi fantástico. Tive apoio de muita gente, pode ter certeza que eu estou muito feliz com o trabalho feito no clube. Hoje (quarta-feira), foi uma noite fantástica nesse Maracanã lotado, bonito, com essa festa, vencendo um adversário muito difícil por 2 a 0″, disse.
Jayme é muitas vezes comparado a Carlinhos e Andrade, ex-atletas e ex-treinadores do Mais Querido, pelas glórias no Clube, humildade e identificação com o Flamengo. O técnico se sente lisonjeado com a comparação.
“Carlinhos e Andrade foram dois fantásticos atletas do Flamengo e dois ótimos treinadores, me colocando nesse rol eu agradeço. Eu sei que o trabalho que me foi pedido eu fiz da melhor maneira possível. Nós conseguimos vencer e graças a Deus no Campeonato Brasileiro o Flamengo não cai. Então, eu acho que fiz meu trabalho bem, com a confiança do presidente. Joguei dos 15 aos 34 (anos), estou com 60, me formei em educação física, gosto muito de conviver nesse meio”, disse.
O treinador exaltou os jogadores e disse que um time com a grandeza do Flamengo sempre tem que estar disputando títulos.
“O Flamengo, pela sua grandeza, pela torcida e por tudo que representa, eu acho que sempre tem que disputar os campeonatos que ele está inserido e lutar pelos títulos. A cobrança do Flamengo é essa. Quem trabalha aqui sabe a pressão sempre é essa. A minha chegada ao comando da equipe, a ideia que nós procuramos passar, eles (jogadores) entenderam. Isso que é o mais importante. A inteligência deles de entender que naquele momento teria que ser dessa maneira, entenderam e fizeram de maneira brilhante. Por isso dou os parabéns pra eles. Queria também agradecer à comissão (técnica) que foi fantástica, agradeço toda essa galera que está há muito tempo no clube”, concluiu.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Vice de finanças do Fla promete reforços em 2014, mas prevê ano difícil: ‘Não tem mágica’

Por Jornal Extra - Postado por Abraao Na Rede

Os R$ 250 cobrados pelo Flamengo no ingresso mais barato da final da Copa do Brasil são apenas a ponta do iceberg na busca incessante da diretoria por dinheiro. O clube ainda agoniza, após o pagamento de R$ 100 milhões dos R$ 750 milhões herdados de gestões anteriores. Mas o plano para investir em um time mais forte em 2014, com a Libertadores no horizonte, já começou. Ele inclui a renegociação de dívidas e penhoras para equilibrar o déficit de R$ 124 milhões no ano de 2013, e a subsequente redução de despesas de várias áreas para realocar no futebol.
— Ninguém estanca R$ 124 milhões sem renegociar. Não tem mágica. Vamos fechar no azul, pagar as contas. Ano que vem ainda temos problemas — confessa o vice de finanças Rodrigo Tostes.
Em conversa com o Extra, o dirigente fez um balanço financeiro da temporada e explicou que o foco no primeiro ano da nova administração foi aumentar as receitas para pagar dívidas, sem inviabilizar o Flamengo.
No ano que vem, a prioridade será tornar o clube mais eficiente, para concentrar investimentos em um time mais competitivo, conquistando ou não o título nacional na próxima quarta-feira.
— Vamos ter que aumentar o investimento, ganhando ou perdendo a Copa do Brasil, porque queremos um time mais forte — assegura Rodrigo Tostes.
A promessa prevê a chegada de jogadores mais caros e uma folha salarial mais gorda. Assim que assumiu, a diretoria procurou não deixar o custo do elenco aumentar, dispensando atletas e treinadores caros. Mas isso também teve um preço, com direito a brigas na Justiça, no caso de Renato Abreu.
— O grande ponto é reduzir isso a longo prazo. Mas o clube ainda não é eficiente do ponto de vista administrativo. Não tem como ser em um ano — afirma o dirigente financeiro. Agora, liberar espaço no orçamento para o futebol requer corte em outras áreas, sem comprometer o acordo fiscal com o fisco.
— No futebol não teve redução significativa, mas não teve aumento esse ano. Foi a maior economia — garante.
As receitas dos patrocinadores foram concentradas no pagamento de impostos para obtenção de certidões negativas. O futebol fez investimentos modestos, com a maioria de jogadores emprestados, e renegados se valorizando. O Maracanã virou aliado na hora certa, com o sócio-torcedor crescendo em momento decisivo. Um alento. Nada mais do que isso.
‘Bom pagador e bom cobrador’ aprova fair play para investir mais
Finalista da Copa do Brasil, o Flamengo acabou premiado depois de decidir abertamente lidar com a escassez de recursos para a montagem de um time de ponta em 2013, em troca de um reequilíbrio de suas contas.
O clube se antecipou ao chamado “fair play” financeiro, que é discussão pelo mundo, e vê com bons olhos o debate que prevê benefícios aos times que cumprem as obrigações pagando seus impostos.
O vice de finanças Rodrigo Tostes lembra o Flamengo, como bom pagador, aparece bem nas conversas com o governo sobre a renegociação da dívida no longo prazo, abrindo a possibilidade de um maior investimento.
— Seria importante, pagando em dia, e dando oxigênio para investir. O que o Flamengo fez esse ano foi ousado, duro. Reduzindo o valor e e postergando a dívida poderíamos fazer investimento maior. O problema é que os clubes renegociavam e num primeiro momento de risco tira m dinheiro pra contratar jogado r. Não vamos fazer isso — garante o dirigente.
Tostes informou que o Flamengo não conta mais com os R$ 5 milhões prometidos pela Prefeitura para reforma do Centro de Treinamento. Mas vai cobrar do Grêmio os R$ 10 milhões da dívida pela compra de Rodrigo Mendes.
— Agora somos bons pagadores e bons cobradores — ironiza Rodrigo Tostes.
Pagamentos 2013
Folha salarial
R$ 8 milhões por mês.
Impostos
R$ 7 milhões por mês.
Acordos e dívidas
Penhora do Consórcio Plaza (R$ 58 milhões), acordos com Ibson, Liedson, Alex Silva, Dorival Júnior e briga na Justiça com Renato Abreu.
CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA COM O DIRIGENTE
JOGO EXTRA – A diretoria assumiu falando que havia 100 milhões em penhoras por causa de ações por falta de pagamento de imposto, ações civis e trabalhistas. Em quanto conseguiram reduzir a dívida este ano?
- Dos R$ 750 milhões que pegamos, chegaremos no fim do ano pagando R$ 100 milhões .
JOGO EXTRA – E quanto o clube arrecadou de fato com novos parceiros. Deu para equilibrar a conta?
- O trabalho foi dividido em cinco passos: o primeiro ver o tamanho do buraco, com a auditoria. A segunda tarefa foi trazer credibilidade. Retirar as penhoras para poder obter as certidões negativas. O terceiro foi aumentar a receita. Não dá pra fazer trabalho nenhum sem aumentar a receita. Aumentamos atravér de patrocinadores e sócio-torcedor. O quarto foi negociar as dívidas. E o quinto que começou agora e vai durar por bastante tempo, que é a redução de despesa. Ano que vem vamos olhar mais a fundo a redução das despesas no clube. Esse ano foi aumentar a receita. Mas a gente fez muito pouco na redução de despesas.
JOGO EXTRA – A preocupação em conter gastos durante a temporada não foi levada a sério?
- Quando você manda gente embora, dispensa atletas, você tem despesa. Tivemos os casos do Ibson, Renato Abreu, e outros atletas. O grande ponto é reduzir isso a longo prazo. Isso a gente tentou fazer. Mas o clube ainda não é eficiente do ponto de vista administrativo. Não tem como ser em um ano. A folha CLT está em dia. Nós não encontramos dessa forma. Mas temos processos em aprovação. Um sistema que funciona. Transparência nas operações. Balanço trimestral. Orçamento plurianual para os próximos anos. Não dá para consertar vários anos em um só. Também não dará ano que vem. Vamos começar um trabalho agora em dezembro para olhar onde podemos reduzir despesas.
JOGO EXTRA – O clube se desfez de jogadores, mas trouxe outros também caros. Qual a economia real? Quanto reduziu a folha?
- Se comparar, ano passado, todos os custos, a maior economia foi não aumentar a despesa do futebol. Futebol é a galinha dos ovos de ouro. Se quiser começar a reduzir por ele o risco é grande. O plano para o ano que vem, com foco no futebol, vai ser fazer a redução em algumas áreas e aumentar em outras. No futebol não teve redução significativa, mas não teve aumento.
JOGO EXTRA – Por que o clube jogou fora o que já tinha pago pelo Vagner Love?
- Exatamente para não deixar aumentar. Os contratos tinham trampolins que impossibilitavam que estivesse tudo em dia, os salários. Não posso em função de um ou dois comprometer toda a esturura.
JOGO EXTRA – O clube recebeu a multa do Mano?
- Sim, foi regularizado.
JOGO EXTRA – Já há uma projeção de gastos e investimentos para 2014? O que esperar se ganhar ou perder a Copa do Brasil?
- Hoje temos planejamento perdendo ou ganhando. Se ganhar vamos readequar. Mas quando falo na redução de custo não falo do futebol, apenas. O clube tem que ser mais eficiente. Não podemos matar o futebol. Vamos ter que aumentar o investimento, ganhando ou perdendo a Copa do Brasil, porque queremos um time mais forte. Mas tem que gastar com inteligência.
JOGO EXTRA – O time é esse mesmo para 2014? Ou haverá dinheiro em caixa para buscar reforços? Quantos? O Mano comentou que a folha era de 8 milhões e dos concorrentes 12, 14 milhões
- Vamos fortalecer o time. É o que posso prometer.
JOGO EXTRA – Onde está o dinheiro da Adidas e da Caixa hoje? Acabou? Pode vir mais receita de onde? Marketing, bilheteria?
- Não está tudo comprometido. Mas o Flamengo tem grandes oportunidades de receita ainda. Vamos buscar de todos os lugares. Projetos de lei de incentivo. A gente precisa captar. É uma grande oportunidade. Esse trabalho já começou, mas não tem um número. A gente aprovou R$ 75 milhões. Para esportes olímpicos, reformar o CT. Fora a questão etica e moral foi um dos grandes objetivos por pagar R$ 7 milhões de imposto por mês. Captar é uma outra tarefa. Ainda estamos tentando reunião com o prefeito para tratar do CT. Mas não conto mais com isso. O orçamento tem que ser conservador. Se a Prefeitura encontar um solução, ótimo.
JOGO EXTRA – Dá pra concorrer com o Corinthians em termos de receita sem um estádio próprio?
- Hoje, como foi estruturado o contrato do Maracanã, é bom, mas pode ser melhor com um estádio próprio. O Corinthians negociou e o Flamengo perdeu essa oportunidade lá atrás. Agora é difícil. Para fazer estádio precisa de terreno, investidor, mas não é uma situação que a gente tira da frente, não. Mas a conta tem que ser melhor que o Maracanã; Não dá é para ter contrato de longo prazo com Maracanã e um estádio próprio.
JOGO EXTRA – Lá atrás vocês declararam que renegociaram 45 milhões em dívidas com bancos. Fizeram novos empréstimos? Quanto? Ainda dependem deles?
- Ninguém consegue estancar 124 milhões de déficit sem renegociar. A gente postergou as dívidas, mas esse ano fecha no azul. Vamos pagar todas o fluxo de caixa. Com novas receitas e renegociando a dívida. Não tem mágica. No ano, primariamente, vamos fechar no azul. Pagar as contas todas. Inclusive as certidões e renegociações de dívidas. Mas ano que vem ainda temos problemas. Esperamos estancar com o sócio-torcedor e novos patrocínios, receita de bilheteria na Libertadores, venda de carnês.
JOGO EXTRA – Se o Flamengo se classificar para a Libertadores, qual vai ser a faixa de preços dos ingressos?
- Não temos os preços. Mas se classificar a ideia é dar o privilégio do sócio-torcedor comprar os três primeiros jogos num pacote.
JOGO EXTRA – O que você acha do modelo de patrocínio da Unimed no Fluminense?
- Está longe do modelo que o Flamengo quer adotar. Não passa pela nossa filosofia. O Flamengo tem força para cumprir suas dívidas sozinho.
JOGO EXTRA – O fair play financeiro vai chegar ao Flamengo no pagamento de salários aos jogadores?
- Tem uma série de renegociações do governo, pagando parcelamento de dívida, que as empresas cumprem. Se não cumprir tem consequencias. No futebol nuca foi assim. Nunca cumpria. Se tiver responsabilidades pode funcionar, ser uma solução. Para se pagar em dia para dar um oxigênio para investir. O que o Fla fez esse ano foi uma atitude na minha visão ousada, dura, porque é uma responsabilidade de pagar 7 mi por mes de imposto, é difícil, tem que ter muita força, as discussões que vem tendo, estamos trabalhando 24/7. Redução de valor e postergar poderia estar fazendo investimento maior. O grande ponto não é quanto paga. Mas se comprometer com um tipo de dívida e cumprir. Os clubes renegociavam e num primeiro momento de risco tira dinheiro pra contratar jogador. Não vamos fazer isso.
JOGO EXTRA – O clube vai executar a dívida de R$ 10 milhões do Grêmio pelo Rodrigo Mendes?
- Estamos ansiosos para receber. Hoje somos um bom pagador, pois estamos em dia, e somos também um bom cobrador.

Flamengo aposta em ‘magia rubro-negra’ e Maracanã lotado por titulo da Copa do Brasil

Por Uol - Postado por Abraao Na Rede

A vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, no último domingo, já é passado no Flamengo. Como não poderia deixar de ser, o foco está integralmente na decisão da Copa do Brasil, que ocorrerá nesta quarta-feira, contra o Atlético-PR, no Maracanã – o primeiro duelo acabou em um empate por 1 a 1, na Vila Capanema.
Com grandes chances de título, o Flamengo está confiante para o duelo com o Atlético-PR. Para levantar a taça, o clube aposta na ‘magia rubro-negra’ e no Maracanã lotado. Segundo o técnico Jayme de Almeida, a torcida terá papel importante na decisão e espera transformar o estádio em um caldeirão.
“O torcedor do Flamengo acredita e vai ao Maracanã acreditando que vamos vencer. Vai ter aquela magia rubro-negra. A gente sabe da responsabilidade e procura de toda maneira fazer uma festa no fim dos 90 minutos, respeitando muito o adversário, que é qualificado. Não tem “oba oba”. Demos um grande passo no jogo de ida, mas respeitar e ser humilde sempre é bom”, disse.
“Os jogadores conhecem o time do Atlético-PR e sabem como será difícil. É concentrar, descansar bem. Tivemos um jogo difícil contra o Corinthians e precisamos preparar o espírito para o Maracanã lotado, com a responsabilidade maior em casa, respeitando muito o adversário, mas com condições de disputar o título. Vai ser um jogo bonito. Em qualquer estádio lotado sempre é bonito. Essa é uma oportunidade ímpar, e eu sinto orgulho deles e de estar comandando o time nesse momento”, completou.
Para chegar a decisão, o entanto, o Flamengo teve que se superar. Após a demissão de Mano Menezes, poucos acreditavam na qualidade da equipe. Jayme assumiu o time e conseguiu mudar completamente o cenário. Prova disso, é que o Rubro-negro é o grande favorito para levantar a taça da Copa do Brasil na próxima quarta-feira.
“Todo mundo achava que o Flamengo era uma droga. Agora, estamos na final. Os jogadores corresponderam à nossa expectativa, do clube e da torcida, que acreditou que era possível com uma dedicação maior. Entenderam isso, e estamos prontos para enfrentar um adversário duríssimo, mas temos uma confiança e sabemos que os meninos vão dar tudo pelo título. Vamos até o fim acreditando”, afirmou.
Para confirmar o favoritismo e sagrar-se campeão da Copa do Brasil, o Flamengo pode até empatar sem gols que levanta ataca, assim como qualquer vitória. Se o resultado do primeiro confronto se repetir – 1 a 1 –, o duelo será decidido nos pênaltis. Empates com dois ou mais gols dão o título para o Atlético-PR. O segundo jogo será nesta quarta, às 22h, no Maracanã.

Manobra do Atlético para ter Léo na final irrita técnico do Flamengo

Por Gazeta do Povo - Postado por Abraao Na Rede

Jayme de Almeida diz que, se o lateral puder jogar, será um desrespeito contra o futebol. Furacão conta com absolvição de Kléber Gladiador para livrar o seu jogador
O Atlético tirou Jayme de Almeida do sério. A manobra jurídica do Furacão para contar com o lateral-direito Léo na final da Copa do Brasil, quarta-feira, no Maracanã, quebrou uma das marcas do técnico do Flamengo: a tranquilidade.
“Isso é um absurdo. Só no Brasil acontece de suspender o cara e depois ‘des-suspender’ [sic]. É uma falta de respeito com todo mundo que trabalha no futebol”, esbravejou o treinador, interrompendo pergunta da Gazeta do Povo sobre quanto a ausência de Everton, a possível volta de Léo e o fato de Éderson ter saído sentindo dores do jogo com o Náutico, pelo Brasileiro, teriam peso na estratégia do Flamengo para a decisão. A entrevista foi realizada após a vitória flamenguista sobre o Corinthians, por 1 a 0, que livrou matematicamente os cariocas do rebaixamento.
Léo não jogou a primeira partida final, na quarta-feira passada, por ter tomado o terceiro cartão amarelo na semifinal contra o Grêmio, em Porto Alegre. Após o apito final, ele discutiu com o atacante gremista Kléber e os dois foram expulsos. O vermelho direto provocou a suspensão para o jogo de volta, no Rio, e abriu a brecha que o advogado atleticano, Domingos Moro, tenta explorar.
Como o Grêmio está fora da Copa do Brasil, Kléber não cumprirá suspensão automática. Se no julgamento, marcado para esta terça-feira, for absolvido, acabará não cumprindo pena nenhuma pela expulsão. Léo, pelo mesmo delito, receberia uma pena, a ausência do jogo de quarta-feira.
“A ideia que eu levei ao STJD foi que se o Kléber for absolvido, não terá pena nenhuma. E se o Léo for absolvido, ainda assim terá de cumprir a automática. Não é justo. Não é igual”, explicou Moro.
Léo viajará com a delegação do Atlético na terça-feira, dia do julgamento, marcado para a partir das 18 horas. Na quarta-feira voltará ao Tribunal, como réu da expulsão contra o Botafogo, pela 35.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Caso Moro não consiga absolver o lateral, Vagner Mancini terá de escolher entre a manutenção de Juninho ou apostar em Jonas.

Vitória tranquiliza o Fla, e jogadores pensam no duelo contra Atlético-PR

Por Lancepress - Postado por Abraao Na Rede

Volante Elias ressalta importância de vitória ‘na hora certa’, e Hernane, que teve atuação discreta neste domingo, promete gols: ‘Está marcado para quarta-feira’
O Flamengo entrou em campo neste domingo contra o Corinthians com apenas um objetivo: conquistar a vitória para afastar a possibilidade de rebaixamento. O triunfo veio – 1 a 0 com gol de Paulinho -, e agora as chances de o Rubro-Negro, com 48 pontos, cair para a Série B do Brasileirão são praticamente nulas.
Os três pontos foram comemorados pelos jogadores, que podem enfim voltar suas atenções de vez para a Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã, a equipe carioca recebe o Atlético-PR para o segundo jogo da final.
- A vitória serviu para acabar com a desconfiança. Tínhamos uma gordura para queimar, perdemos alguns jogos, mas vencemos na hora certa, quando precisávamos mais vencer. Na quarta-feira vamos jogar com essa característica. Não vamos mudar nosso estilo. Temos uma pequena vantagem, mas vamos seguir na nossa característica, com toque de bola e velocidade – afirmou o volante Elias.
Já projetando o confronto contra o Furacão, Hernane, que teve participação discreta contra o Corinthians e não finalizou a gol nenhuma vez, prometeu gols.
- Agora é focar no Atlético-PR, porque esse vai ser o jogo da nossa vida, o que vai salvar o ano do Flamengo. O gol não saiu hoje, mas está marcado para quarta-feira – disse o atacante.
No Campeonato Brasileiro, o próximo compromisso do time carioca é contra o Vitória, no Barradão, no próximo domingo.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Estimativa do Flamengo é de Maracanã com 70% de sócios na final

Por Lancepress - Postado por Abraao Na Rede

Frederico Luz, diretor de marketing do Rubro-Negro ressalta que poucos pagarão valores cheios dos ingressos e lembra que desconto prometido nunca foi de 50%
A estimativa da diretoria do Flamengo para a final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, é que 70% dos Maracanã seja de sócios-torcedores. A grande procura desde que o time garantiu a vaga, inclusive, faz com que a possibilidade de o estádio ter em sua totalidade integrantes do programa não pareça distante. Desta maneira, Frederico Luz, diretor de marketing do clube, ressalta que poucos pagariam os preços cheios das entradas, valores que geraram a insatisfação dos torcedores por considerarem altos para a realidade.
Frederico Luz lembra ainda que em momento algum a promessa do clube era que o sócio teria 50% de desconto no valor dos ingressos, e que a porcentagem pode variar de acordo com a necessidade da partida.
O diretor de marketing rubro-negro lembrou ainda que ingressos com um valor baixo favorecem a ação de cambistas, pessoas que acabam ganhando em cima do sucesso que o clube construiu e garantiu que o Flamengo tem de assumir a responsabilidade de arrecadar a riqueza que o próprio clube construiu.
- Temos uma estimativa de que, nesta partida contra o Atlético-PR, 70% seja de sócios-torcedores. Com a grande procura que está acontecendo, o número de adesões está crescendo rapidamente, pode chegar até mesmo a 100% do estádio de sócios-torcedores. Assim, ninguém pagaria os preços cheios. A gente acredita que quem vai pagar o preço cheio corresponderá a 6%. Achamos que quem vai pagar como sócio-torcedor e tem direito a meia, ou seja, pagará R$ 75,00, será de 56%. Mais da metade do público pagará R$ 75 – explicou o diretor de marketing, que ainda completou:
- Nunca foi dito que o desconto para o sócio-torcedor seria de 50%. Isso varia de acordo com a demanda e com a conveniência da partida. Nesta partida, fizemos alguns estudos e vimos que 40% era um desconto conveniente.
Frederico Luz lembrou ainda a influência que o mercado ilegal de ingressos tem na arrecadação final.
- Este é um jogo como uma grande demandada. Em jogo com grande demanda, colocar os ingressos muito baratos é transferir a riqueza para quem não contribui me nada com o clube, que são os cambistas. O clube tem de ter responsabilidade de arrecadar o valor que está construindo – disse.
O dirigente, assim como Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças, afirmou que toda a quantia arrecadada será investida no futebol:
- O futebol é a nossa grande demanda de investimento. Todo o valor será revertido para o futebol.

Flamengo fica no empate com o Goiás no Maracanã

Por Lancepress - Postado por Abraao Na Rede

Hernane abre o placar para o time rubro-negro no Maracanã, mas Esmeraldino, com um a menos desde o primeiro tempo, corre atrás e iguala o marcador com o zagueiro Rodrigo
O confronto entre Flamengo e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, parece ter entrado, realmente, no ritmo do sábado à noite. O primeiro tempo foi, como dizem, apenas a “pré”, quando os gols ficaram no quase e a torcida não se empolgou muito. Porém, na etapa final, veio a agitação e as comemorações. Hernane, com “statis” de goleador rubro-negro, deixou sua marca. Já Rodrigo, por sua vez, agregou valor à equipe esmeraldina, evitando a derrota.
Com o resultado, o Flamengo chegou aos 45 pontos, enquanto o Goiás soma, agora, 53. O time rubro-negro encara, na próxima rodada, o São Paulo, no Morumbi. Já a equipe de Enderson Moreira terá pela frente a Ponte Preta, no Serra Dourada.
Sem o Flamengo ter o grande apoio da torcida rubro-negra, como nos últimos jogos no Maracanã, a partida começou com os visitantes animados. Logo no início, Léo Bonatini, que teve a responsabilidade de substituir o atacante Walter, fez boa jogada e carimbou a trave. Pouco depois, David, em cobrança de falta, fez o mesmo. Mas gol que era bom, nada.
Hugo, por sua vez, foi o “pitboy” da noite e perdeu a cabeça. Ainda no primeiro tempo, recebeu dois cartões amarelos, foi expulso, saiu falando em favorecimento ao Flamengo e recebeu críticas do lateral-esquerdo rubro-negro André Santos e do companheiro Rodrigo. Com um a mais, a vida do Flamengo, que até então não estava muito fácil, teve visível melhora.
Começou o segundo tempo, a “pré” ficou de lado e o jogo passou a ser à vera. Logo aos cinco minutos, Flamengo foi ao ataque e Paulinho deixou Hernane na cara do gol para, mais uma vez, o Brocador – o “Rei da área” – deixar sua marca no Maraca e chegar aos 14 gols no Brasileiro.
Alguns minutos depois, o Goiás, mais modesto, resolveu “fazer uma graça” e deixar a noite mais democrática. Depois de cobrança de falta, Rodrigo desviou de cabeça e deixou tudo igual.
O Flamengo chegou a ter boas oportunidades de sair vitorioso, mas todas foram desperdiçadas. O Goiás apostava nos contra-ataques, mas também sem sucesso. Certo mesmo é que, após o apito final, ficou a impressão de que a partida deste sábado não valeria pagar R$ 50 mil ou R$ 60 mil no camarote nem usar roupas de grife.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 X 1 GOIÁS
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 09/11/2013 – 21h (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e Adson Marcio Lopes Leal (BA)
Renda e público: R$ 488.520,00 / 10.573 pagantes / 14.798 presentes
Cartões amarelos: Amaral, André Santos (FLA); Amaral, Hugo (GOI)
Cartões vermelhos: Hugo (GOI)
Gols: Hernane 5′/2ºT (1-0), Rodrigo 17′/2ºT (1-1),
FLAMENGO: Paulo Victor, Digão, González, Wallace e André Santos; Amaral (Diego Silva – intervalo), Luiz Antonio, Gabriel (Rafinha – intervalo), Adryan (Nixon 28′/2ºT); Paulinho e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.
GOIÁS: Renan, Vitor, Ernando, Rodrigo e William Matheus; Amaral, David, Eduardo Sasha (Dudu Cearense 34′/2ºT) e Hugo; Renan Oliveira (Thiago Mendes 12′/2ºT) e Léo Bonatini (Wellington Jr. 18′/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Jayme: ‘Grupo foi ridicularizado, mas hoje mostra os méritos’

Por Lancepress - Postado por Abraao Na Rede 

Treinador do Flamengo desabafou após a vitória suada sobre o Fluminense
A vitória do Flamengo sobre o Fluminense por 1 a 0 na noite deste domingo fez com que o técnico Jayme de Almeida tirasse um peso das costas. Mais distante da zona de rabaixamento, o treinador rubro-negro comentou o triunfo e ainda fez um certo desabafo.
- O Flamengo está assim por causa da confiança que temos uns nos outros. Não temos um craque, somos um grupo de mais de 30 jogadores. Esses meninos, que um dia foram ridicularizados, hoje mostram os seus méritos – pontuou Jayme.
Apesar da vitória conquistada no último minuto, o técnico não crê que a sua equipe tenha sido brilhante durante o jogo.
- O Flamengo não foi brilhante, mas guerreiro e foi até o final querendo vencer. Essa vitória motiva demais os jogadores – disse.
Com a vitória, o Fla chegou à décima posição no Brasileirão, com 44 pontos.

Jayme evita status de herói a Hernane após gol decisivo e põe grupo à frente

Por Abraao Na Rede

Técnico destaca os pilares da vitória sobre o Flu, neste domingo, no Maracanã, e não credita os méritos ao atacante, que saiu como herói, apesar do gol ter sido contra
Na vitória ou na derrota, a serenidade de Jayme de Almeida é a mesma. A escalação de um time misto deu certo no Fla-Flu, e seu time saiu com a vitória. Mas foi suado. Com gol contra em jogada dividida com Hernane, aos 44 minutos do segundo tempo. Ainda assim, o treinador não deu os méritos só ao atacante – antes de saber da decisão do árbitro Para ele, o grupo rubro-negro está à frente e merece os aplausos após ser “ridicularizado” quando a fase era ruim.
- Eu acho que o Hernane faz parte de um grupo. Sem os outros, ele não é nada. O que fez o Flamengo vencer não foi ele. Foi a determinação, vontade, trabalho coletivo. Flamengo está nessa situação porque tem um grupo de atletas que cada um confia no outro. A vitória do Flamengo não é de uma pessoa só. É muito pouco. É um grupo que chegou a ser ridicularizado e deu a volta por cima. Isso é muito legal – afirmou.
O Flamengo agora torna a se concentrar na semifinal decisiva frente ao Goiás, quarta-feira, também no Maracanã, quando terá mais uma vez alguns de seus principais destaques. Léo Moura, Chicão, Elias e Paulinho ficaram fora do clássico, poupados.
No Brasileirão, o Rubro-Negro se colocou na metade da tabela, com 44 pontos, e praticamente zerou suas chances de ser rebaixamento. São oito pontos de vantagem sobre o Vasco e nove pontos atrás do Botafogo, que abre o G-4 neste momento. Faltam seis rodadas.

Flamengo vence o Fluminense no Maracanã

Por Lancepress - Postado por Abraao Na Rede

Brocador marcou o gol da vitória rubro-negra no último minuto do jogo. Com o resultado, Tricolor fica empatado com o Vasco na tabela
Se nem sempre a justiça é feita no futebol, na noite deste domingo ela resolveu dar as caras no Maracanã. Com medo de vencer o jogo, o Fluminense viu Hernane, aos 45 minutos do segundo tempo, fazer o único gol do jogo e complicar ainda mais a sua situação no Brasileirão. Com o triunfo, válido pela 32ª rodada da competição, o time da Gávea chegou aos 44 pontos, enquanto o Flu ficou com 36 – a mesma pontuação do Vasco, primeira equipe da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Goiás, adversário também desta quarta, às 21h, sábado, no Maracanã. Já o Tricolor pega o Corinthians, domingo, às 19h30, em São Paulo.
O JOGO
De um lado, uma equipe com o pensamento distante, lá na quarta-feira. Do outro, um time sob enorme pressão, que necessitava urgentemente vencer. Foi em meio a este cenário que Flamengo e Fluminense protagonizaram um primeiro tempo chato. E a necessidade de conquistar os três pontos não fez com que o Tricolor fosse superior ao rival.
Com três atacantes, mas se um armardor, o Flu esbarrava na falta de criatividade. A melhor opção para a equipe das Laranjeiras era o veloz Biro Biro, que, por três vezes, ameaçou o gol de Paulo Victor. A melhor delas foi aos 23 minutos, quando o goleiro rubro-negro teve de fazer a defesa em dois tempos. Fora isso, pouco foi feito por um time que convive com a ameaça de rebaixamento.
Sem a mesma pressão que o arquirrival, o time de Jayme de Almeida, recheado por reservas, pareceu ter disputado os primeiros 45 minutos em stand by. Carlos Eduardo, mais uma vez titular, era o retrato de uma equipe passiva, que estava pautada pelos toques para os lados. A melhor chance do Fla foi quando o falso lateral-esquerdo Frauches cruzou para Rafinha, que finalizou com perigo.
Sem alterações, ambos os times, ao menos no início do segundo tempo, demonstraram outra postura. Mais movimentada, a segunda etapa teve a primeira grande chance de gol aos três minutos. Rafinha fez ótimo cruzamento para Hernane, que, debaixo do gol, conseguiu chutar para fora – algo incomum para o Brocador.
O ímpeto ofensivo dos dois times, porém, foi acabando com o passar do tempo. A impressão que dava era que o Fluminense tinha medo de ser feliz, enquanto o Rubro-Negro demonstrava satisfação com mais um ponto somado. Para se ter uma ideia, o time de Vanderlei Luxemburgo só conseguiu levar perigo ao gol do Fla aos 37 minutos, quando Rafinha, improvisado na lateral direita, chutou para fora.
E o medo de vencer fez com que o Fluminense perdesse o jogo. Aos 45 minutos, Hernane aproveitou passe de Bruninho para complicar ainda mais a situação do rival: 1 a 0.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 X 0 FLUMINENSE
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 3/11/2013 – 19h30
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden – RS (FIFA)
Auxiliares: Altemir Hausmann – RS (FIFA) e Rafael da Silva Alves – RS (CBF-1)
Renda e público: R$ 1.215.305,00 / 26.072 pagantes
Cartões amarelos: Rafinha (FLA); Edinho (FLU)
Gols: Hernane, aos 45′/2ºT (1-0)
FLAMENGO: Paulo Victor, Digão, Wallace, González, Frauches; Amaral, Val, Luiz Antonio, Carlos Eduardo (Adryan, aos 27′/2ºT) e Gabriel (Bruninho, aos 14′/2ºT); Rafinha e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Gum, Leandro Euzébio e Anderson; Bruno (Rafinha, aos 9′/2ºT), Edinho, Diguinho (Igor Julião, aos 25′/2ºT), Jean e Biro Biro; Rafael Sobis e Samuel (Marcelinho, aos 19/2ºT) – Técnico: Vanderlei Luxemburgo