Professor na Pontifícia Universidade de Salamanca (Espanha), autor de 11 livros sobre marketing eleitoral, comunicação e política, Carlos Manhanelli está desapontado com pesquisas eleitorais. Descrente.
"Na hora da onça beber água os institutos de pesquisa começam a apresentar a verdade dos números. Mudanças drásticas a dias da eleição. Tem cheiro de manipulação no ar", resmunga Manhanelli.
"Por essas e outras que publicação de pesquisas deveria ter outros critérios ou ser logo proibidas. Quem acredita que pesquisa não influencia eleitor são apenas os Institutos de pesquisas que se tornam oráculos eleitorais muito bem pagos," disse ele agora há pouco em seu microblog.
"Quanta diferença no ânimo da militância podem fazer 2 pontos na pesquisa. Possibilidade de segundo turno mobiliza e dá ar para candidatura", raciocina.
Manhanelli atua em consultorias político-eleitorais no Brasil e no exterior, sendo figura muito requisitada em seminários que tratam desse assunto. "Tem que acompanhar todas as eleições no Brasil para perceber que perto do dia da eleição os institutos ajustam os números", insistiu.
"Vergonha. Institutos de pesquisa no Brasil sob suspeita. Que pena. Credibilidade "0", encerrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário