segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Carlos Eduardo: ‘Jogar no Fla é um sonho. É o maior clube do Brasil’

Por ESPN Brasil - Postado por Abraao Na Rede

Enfim, rubro-negro. Anunciado oficialmente como reforço do Flamengo, o meia-atacante Carlos Eduardo já agiliza a viagem para chegar ao Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, o jogador desembarca na cidade, realiza exames médicos e, depois, retorna a Porto Alegre. A apresentação do novo camisa 10 do Flamengo deve ser realizada apenas na próxima semana. Gentil, o novo reforço rubro-negro atendeu à reportagem do ESPN.com.br para falar sobre a expectativa de chegar ao novo clube e voltar a jogar com frequência. Na cabeça, o sonho de vestir a camisa 10, conquistar a torcida e voltar à seleção brasileira a tempo de disputar a Copa do Mundo em casa.

Qual o sentimento nesta chegada ao Flamengo?

Sentimento de felicidade. Todo jogador sonha em jogar no Flamengo. É uma oportunidade única de mostrar meu futebol e coisas ainda maiores que podem vir.

Como a seleção brasileira?

Também. Tenho um objetivo muito grande que é Copa do Mundo. Mas jogar no Flamengo é um sonho. É o maior clube do Brasil e se eu me doar ao máximo a tendência é ter essa oportunidade.

E a responsabilidade de vestir a camisa 10, assusta?

Responsabilidade eu tive desde pequeno. Saí de casa com 13 anos para jogar futebol. Como eu disse, estou tento uma oportunidade única de vestir essa camisa 10 que teve Zico, Ronaldinho. Estou preparado, já vesti a 10 da seleção brasileira e correspondi.

Conhece o elenco rubro-negro, ao menos alguns atletas?

Joguei com o Elias na seleção. Quando era jovem joguei contra o Ramon nos Gre-Nais. Conheço muitos pelo nome e espero que possa conhecer ainda melhor agora que estou chegando no clube.

Muito se falou que a relação do diretor-executivo de futebol do Flamengo, Paulo Pelaipe, com você e seu empresário, Jorge Machado, ajudou na sua contratação. Verdade?

Pelaipe é um cara que admiro muito desde que cheguei no Grêmio. Conheço o futebol, a pessoa que ele é e ajudou bastante nessa minha ida para o Flamengo. Estou muito feliz mesmo em poder trabalhar novamente com uma pessoa como ele no futebol.

Qual projeto lhe foi apresentado pela diretoria rubro-negra e que lhe atraiu?

É uma nova diretoria, séria, que quer reerguer o clube. Flamengo é um clube muito gande, conhecido no mundo todo. O que pesou mais mesmo foi a diretoria nova. O próprio treinador, Dorival Júnior, me ligou para conversar várias vezes sobre as ideias, o papo foi bom. Isso foi importante.

As notícias que chegam ao Brasil dão conta que você pouco jogou na Rússia e está há muito tempo parado. O quê há de verdade nessa história?

Cheguei no Rubin Kazan e fiz uma estreia sensacional. Depois joguei a Champions League e tive um problema no tendão. Recebi um diagnóstico no Brasil que era necessária uma operação. O médico do Rubin Kazan falou para não operar, fazer um tratamento regenerativo na Alemanha e foi me enrolando. Depois, ele disse que eu tinha de operar. Era para ter feito a cirurgia antes, em quatro meses poderia jogar. Perdi um ano de bobeira com isso. Foi uma tendinite no tendão patelar e segui jogando com dores. Chegou um momento no qual não conseguia mais. Sentia muita dor, minha perna estava fraca. Então operei e fiz a minha reabilitação no Grêmio, voltei e joguei alguns jogos na Europa. Mas estava triste lá, não coneguir jogar direito. Conversei com o treinador numa boa e fui liberado. Graças a Deus consegui esse empréstimo.

Além de Flamengo, Fluminense, Santos e Internacional buscaram a sua contratação. Ficou envaidecido?

Fiquei muito feliz de ter três, quatro clubes do Brasil atrás de mim. Confiavam muito em mim, no meu futebol. Como falei, foi uma decisão muito difícil. A gente pensou muito. Falei com família, amigos mais íntimos e tomei essa decisão. Deu tudo certo. Agora é só dar alegrias para a torcida do Flamengo.

A torcida do Flamengo, aliás, costuma ser fator preponderante para alguns jogadores. Qual sua avaliação sobre ela?

Joguei contra o Flamengo só no Olímpico. Naquela época estávamos na Libertadores e éramos poupados do Brasileiro. Mas claro que a gente ouve sempre sobre o Flamengo, o tamanho da torcida, a maior de todas. Isso não tem discussão e me dá muita forças nessa chegada.

Então quando você chega? 

Nessa sexta-feira faço exames médicos pela manhã. Depois volto para Porto Alegre, busco meus materiais e vou para o Rio para ficar e começar a treinar com os companheiros.

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