segunda-feira, 28 de maio de 2012

P. Amorim sabe da crise de relacionamento entre jogadores e técnico no Fla e não encontra saída

Por Jornal Extra - Postado por Abraao Na Rede

O Flamengo está perdido num labirinto. Sem vencer há 43 dias — Americano, no dia 15 de abril —, a presidente Patricia Amorim já está informada pelo atacante Deivid que não há mais ambiente entre os jogadores e o técnico Joel Santana. No entanto, a diretoria tenta harmonizar a convivência para evitar a demissão — o pagamento da multa de R$ 3 milhões —, uma crise com o empresário do treinador, Leo Rabello, que tem ótimo relacionamento na Gávea, na medida em que estuda saber se os tais jogadores se restringem apenas à patota de Deivid, Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love. Ao mesmo tempo, o clube sonha com algum interessado em levar Ronaldinho Gaúcho, aliviando a dívida e a folha salarial em R$ 1,2 milhão.
Como as vitórias não acontecem, a paz se distancia do Ninho do Urubu. Interlocutor do elenco, Deivid tem abertura com a presidente. Recentemente, ele abriu o jogo com Patricia Amorim ao afirmar que seus companheiros não suportam mais o técnico Joel Santana, suas piadas e seu estilo de organizar o time. Após três gols para o Inter, Joel se dedicará a acertar a defesa:
— Acho que vamos acertar, mais um pouquinho de detalhe, de sentimento. Essa equipe vai melhorar, principalmente no setor defensivo, onde está nosso problema.
Ao ser substituído contra o Inter (a quarta vez no clube), R10 recebeu o peso dos excessos noturnos, a atitude do irmão Assis (levar camisas sem pagar), o salário e o ritmo lento dentro das quatro linhas. Chamado de mercenário, escalou seus seguranças para se livrar da ira da torcida no Engenhão.
Zinho vê um pouco de exagero com tudo que tem se falado do Flamengo, admite que só as vitórias abafarão o disse me disse e não detectou ainda crise de relacionamento. É fato que, cara a cara, os jogadores trocam sorrisos com Joel Santana.
— Quem conhece o clube sabe como funciona o dia a dia. Não posso falar de sicrano ou beltrano. Como mais velho do grupo, só posso dizer que nossa saída é trabalhar porque vamos ser cobrados sempre. O Flamengo foi construído assim, não vai mudar — disse o meia Renato Abreu.

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