Rooney assustou os torcedores do Manchester United ao anunciar que não renovaria seu contrato com o clube. Dias depois, voltou atrás e revelou que fica. Dificilmente alguém saberá exatamente o que aconteceu para mudar o rumo da história, mas o final feliz não apaga o discurso do atacante inglês.
Em seu primeiro comunicado, Rooney apontou a ambição como obstáculo. Segundo ele, não havia uma sintonia entre o projeto de elenco do clube para as próximas temporadas com suas ambições. Você pode achar que o jogador estava se metendo onde não deve, ou que apenas quis forçar a barra para sair. Mas também é possível ver como um alerta.
A situação do Manchester United está longe das mais agradáveis. É uma potência mundial e movimenta milhões, com retorno financeiro em todos os cantos do mundo. Ainda assim, é um clube seriamente endividado.
O Man Utd não deixou de contratar por considerar seu elenco forte o suficiente. A verdade é que não há dinheiro sobrando para isso. A família Glazer, alvo de inúmeros protestos dos torcedores, luta para saldar uma dívida que superou os 700 milhões de libras no início de 2010.
Sem dinheiro
Apesar do crescimento das receitas comerciais na atual temporada, o United precisaria vender um Cristiano Ronaldo (96 milhões de euros) por ano para dar conta dos problemas financeiros.
Consequência
A permanência de Rooney é fundamental para a manter o Manchester United como candidato a tudo o que disputa. Sua saída poderia significar o início de uma crise semelhante a do Liverpool.
Falta ambição?
Segundo o atacante, Ferguson foi o diferencial para a mudança de opinião. O técnico questionou o discurso de Rooney, lembrando dos 35 títulos conquistados ao longo dos 24 anos no clube.
E agora?
Muitos vão questionar a vontade do jogador para defender a camisa do clube, mas não tenho dúvidas de que vai sobrar disposição. A temporada dele não é boa até agora, mas Rooney faz a diferença.
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