Por Uol Esporte, RJ - Postado por Abraao Na Rede
Sem a inspiração de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, que cumpriram suspensão automática, o Flamengo não teve uma boa atuação e apenas empatou em 0 a 0 com a Cabofriense, neste domingo, no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. Em jogo de baixa qualidade técnica, as duas equipes pouco criaram e o placar foi mais do que merecido.
Na próxima rodada, o Flamengo joga novamente em Macaé, agora como mandante, e encara o Madureira, no próximo domingo, às 16h. Já a Cabofriense, tambem com o mando de campo ao seu favor, tem pela frente a equipe do Americano. O Rubro-Negro chegou aos oito pontos no grupo A e a equipe da Região dos Lagos, com quatro na chave B, continua ameaçado de rebaixamento
A partida começou com os dois times se estudando bastante. O Flamengo, sem Ronaldinho e Thiago Neves, não conseguia mostrar a mesma criatividade e penava para chegar ao gol da Cabofriense. Negueba e Bottinelli começaram se escondendo do jogo, sem conseguir imprimir um bom nível ao meio-campo Rubro-Negro.
Por sua vez, a Cabofriense chegava de forma mais objetiva ao gol do Flamengo. Aos 11 minutos e aos 21, Felipe foi obrigado a trabalhar para evitar um revés no placar. Contudo, com um ataque pouco eficiente, a equipe da Região dos Lagos esbarrava na própria deficiência.
Depois da parada técnica, o Flamengo voltou mais ligado ao jogo e rondando mais a área do adversário. Mesmo assim, o time de Vanderlei Luxemburgo não conseguia assustar o gol de Flávio, que não teve muito o que fazer no primeiro tempo.
Abusando dos cruzamentos, o Flamengo chegou apenas duas vezes com certo perigo. Uma com Wanderley, que, na pequena área, errou a conclusão e com Willians, que fez Flávio trabalhar pela primeira vez no jogo.
Tão morno foi o primeiro tempo, que Vanderlei Luxemburgo mudou duas vezes logo no intervalo. Fierro e Diego Maurício entraram e melhoraram a equipe rubro-negra, que voltou querendo agredir mais o adversário.
Contudo, depois dos 10 minutos iniciais de pressão do Flamengo, o marasmo voltou a dominar a partida. Com as duas equipes esbanjando falta de criatividade, Luxemburgo decidiu botar um terceiro atacante, Deivid, que já não atuava fazia tempo pelo clube da Gávea.
Do lado de fora, o treinador rubro-negro mostrava grande insatisfação com o grupo. Tanto foi que, na parada técnica, o comandante deu um esporro homérico em seus jogadores. Mas de nada adiantou e a equipe continuou dormindo dentro de campo.
O mais participativo era Diego Maurício, que por horas aparecia com perigo na partida. Por duas vezes o atacante concluiu com força, mas a bola parou na trave de Flávio. No final, a igualdade no placar foi inevitável, tal a incapacidade das duas equipes.
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