Um dos maiores jogadores e treinadores do Flamengo faz aniversário nesta sexta-feira
Jogador habilidoso, treinador vitorioso e rubro-negro dedicado, Luis Carlos Nunes da Silva, o Carlinhos, completa, neste dia 19 de novembro de 2010, 73 anos de uma vida que se confunde com a história do Clube de Regatas do Flamengo. Foram 11 temporadas como jogador, sete passagens como técnico e 12 títulos conquistados. Tanto sucesso rendeu a Carlinhos também uma homenagem do CRF, em 2008, quando ele recebeu um busto de bronze do clube.
A equipe do site oficial não poderia deixar passar esta data em branco. Confira abaixo uma pequena biografia de Carlinhos, o eterno Violino, que foi peça chave de conquistas históricas como jogador, como o Rio-São Paulo de 1961 e o Carioca de 1963, além de treinador de títulos como a Copa Mercosul de 1999 e os Brasileiros de 1987 e 1992.
Ficha Técnica
Nome Completo: Luís Carlos Nunes da Silva
Apelido: Carlinhos Violino
Dia do Nascimento: 19 de Novembro de 1937
Cidade do Nascimento: Rio de Janeiro (RJ)
Partidas como jogador: 517
Títulos como jogador: Campeonato Carioca (1963 e 1975)
Torneio Rio São Paulo (1961)
Torneio Início (1959)
Gols: 23
Partidas como treinador: 313 (158 vitórias, 84 empates e 71 derrotas)
Títulos como treinador: Taça Guanabara: 1988 e 1999
Campeonato Carioca: 1991, 1999, e 2000
Campeonato Brasileiro: 1987 e 1992
Copa Mercosul: 1999
O Violino - No dia 20 de janeiro de 1954, Biguá, em sua despedida, entregava a Carlinhos o seu par de chuteiras, gesto que simbolizava a entrega do instrumento de trabalho. História repetida em 1970, quando Carlinhos entregou seu par de chuteiras a um jovem promissor das categorias de base chamado Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Carlinhos atuava como meia e jogou no Flamengo de 1958 a 1969. Neste período, participou das conquistas de dois campeonatos estaduais e do Torneio Rio São Paulo de 1961, o único vencido pelo Rubro-Negro. Um de seus grandes momentos como jogador foi o Fla-Flu decisivo do campeonato de 1963, quando liderou o time no empate de 0x0 que deu o título ao Flamengo. Naquele jogo, no dia 15 de dezembro, registrou-se o maior público entre dois clubes no futebol brasileiro: 177.020 torcedores.
Ele foi um dos poucos jogadores a ganhar o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "violino". É apontado como um dos melhores jogadores de meio campo de todos os tempos do futebol Brasileiro, apesar de nunca ter feito carreira na seleção. Durante os preparativos para a Copa do Mundo de 1962, o então treinador da Seleção Brasileira, Aimoré Moreira, convocou 41 jogadores para a pré-preparação. Destes, apenas 22 iriam ao Chile, e para dar equilíbrio entre os selecionados do Rio e de São Paulo, a comissão preferiu levar, como reserva de Zito, Zequinha, do Palmeiras, ao invés de Carlinhos Violino, a grande sensação do momento.
Treinador dos milagres - A Gávea sempre foi chamada carinhosamente por Carlinhos de "sua segunda casa". Por tal, ao pendurar as chuteiras, o jogador nunca perdeu vínculo com o clube de coração. Tendo trabalhado no Fla por muitos anos, mesmo após a sua aposentadoria dos gramados, Carlinhos Violino recebeu uma primeira oportunidade como treinador do time profissional de futebol ao substituir Paulo César Carpegiani no ano de 1983.
Ali começava uma brilhante carreira de treinador. Nesta função por sinal, Carlinhos chegou a treinar outros clubes como o Guarani, porém, a sua paixão pelo Flamengo resultaria em, nada mais nada menos, do que sete passagens pela Gávea. Conhecido pela habilidade com que diversas vezes contornou situações díficeis no futebol do Flamengo, Carlinhos em muito pouco tempo conseguiu ser bastante respeitado como treinador, sobretudo, depois de conquistar o tetracampeonato brasileiro comandando o time rubro-negro. Em 1991, o ex-jogador assumiu mais uma vez o Fla, e disputou o Campeonato Carioca e a Supercopa dos Campeões.
No ano de 1992, comandou o time que surpreendeu a todos depois de chegar à fase final do Campeonato Brasileiro de 1992 e se sagrar pentacampeão em dois jogos históricos contra o rival Botafogo. Depois desta marcante passagem, vieram mais três, e junto com elas mais alguns títulos, como dois Cariocas (1999 e 2000) e uma Copa Mercosul (1999). Sua última passagem pelo Flamengo ocorreu entre maio e outubro de 2000.
A equipe do site oficial não poderia deixar passar esta data em branco. Confira abaixo uma pequena biografia de Carlinhos, o eterno Violino, que foi peça chave de conquistas históricas como jogador, como o Rio-São Paulo de 1961 e o Carioca de 1963, além de treinador de títulos como a Copa Mercosul de 1999 e os Brasileiros de 1987 e 1992.
Ficha Técnica
Nome Completo: Luís Carlos Nunes da Silva
Apelido: Carlinhos Violino
Dia do Nascimento: 19 de Novembro de 1937
Cidade do Nascimento: Rio de Janeiro (RJ)
Partidas como jogador: 517
Títulos como jogador: Campeonato Carioca (1963 e 1975)
Torneio Rio São Paulo (1961)
Torneio Início (1959)
Gols: 23
Partidas como treinador: 313 (158 vitórias, 84 empates e 71 derrotas)
Títulos como treinador: Taça Guanabara: 1988 e 1999
Campeonato Carioca: 1991, 1999, e 2000
Campeonato Brasileiro: 1987 e 1992
Copa Mercosul: 1999
O Violino - No dia 20 de janeiro de 1954, Biguá, em sua despedida, entregava a Carlinhos o seu par de chuteiras, gesto que simbolizava a entrega do instrumento de trabalho. História repetida em 1970, quando Carlinhos entregou seu par de chuteiras a um jovem promissor das categorias de base chamado Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Carlinhos atuava como meia e jogou no Flamengo de 1958 a 1969. Neste período, participou das conquistas de dois campeonatos estaduais e do Torneio Rio São Paulo de 1961, o único vencido pelo Rubro-Negro. Um de seus grandes momentos como jogador foi o Fla-Flu decisivo do campeonato de 1963, quando liderou o time no empate de 0x0 que deu o título ao Flamengo. Naquele jogo, no dia 15 de dezembro, registrou-se o maior público entre dois clubes no futebol brasileiro: 177.020 torcedores.
Ele foi um dos poucos jogadores a ganhar o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "violino". É apontado como um dos melhores jogadores de meio campo de todos os tempos do futebol Brasileiro, apesar de nunca ter feito carreira na seleção. Durante os preparativos para a Copa do Mundo de 1962, o então treinador da Seleção Brasileira, Aimoré Moreira, convocou 41 jogadores para a pré-preparação. Destes, apenas 22 iriam ao Chile, e para dar equilíbrio entre os selecionados do Rio e de São Paulo, a comissão preferiu levar, como reserva de Zito, Zequinha, do Palmeiras, ao invés de Carlinhos Violino, a grande sensação do momento.
Treinador dos milagres - A Gávea sempre foi chamada carinhosamente por Carlinhos de "sua segunda casa". Por tal, ao pendurar as chuteiras, o jogador nunca perdeu vínculo com o clube de coração. Tendo trabalhado no Fla por muitos anos, mesmo após a sua aposentadoria dos gramados, Carlinhos Violino recebeu uma primeira oportunidade como treinador do time profissional de futebol ao substituir Paulo César Carpegiani no ano de 1983.
Ali começava uma brilhante carreira de treinador. Nesta função por sinal, Carlinhos chegou a treinar outros clubes como o Guarani, porém, a sua paixão pelo Flamengo resultaria em, nada mais nada menos, do que sete passagens pela Gávea. Conhecido pela habilidade com que diversas vezes contornou situações díficeis no futebol do Flamengo, Carlinhos em muito pouco tempo conseguiu ser bastante respeitado como treinador, sobretudo, depois de conquistar o tetracampeonato brasileiro comandando o time rubro-negro. Em 1991, o ex-jogador assumiu mais uma vez o Fla, e disputou o Campeonato Carioca e a Supercopa dos Campeões.
No ano de 1992, comandou o time que surpreendeu a todos depois de chegar à fase final do Campeonato Brasileiro de 1992 e se sagrar pentacampeão em dois jogos históricos contra o rival Botafogo. Depois desta marcante passagem, vieram mais três, e junto com elas mais alguns títulos, como dois Cariocas (1999 e 2000) e uma Copa Mercosul (1999). Sua última passagem pelo Flamengo ocorreu entre maio e outubro de 2000.
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