Nos últimos dias o River Plate, um dos gigantes do futebol mundial, demitiu seu treinador por causa de uma seqüência de sete jogos sem vencer no Campeonato Argentino, anunciou que sua dívida subiu do equivalente a R$ 57 milhões para R$ 97 milhões em um ano e seguiu ameaçado pela Segunda Divisão. Muitos torcedores enxergavam o SuperClássico desta terça-feira como uma encruzilhada: para se enterrar de vez ou para marcar a recuperação. E a boa vitória sobre o rival Boca Juniors por 1 a 0 pode significar esse renascimento.
Comandado pelo ídolo J. J. López, o River fez a melhor partida do time em muito time. O garoto Eric Lamela, ajudado por um (dessa vez) eficiente Roberto Pereyra, comando a partida durante todo o primeiro tempo e no começo do segundo. Acevedo e o veterano Almeyda mataram qualquer tentativa do Boca e assim o triunfo na cabeçada do ex-xeneize Maidana, após escanteio de Lamela, decretou a merecida vitória.
Mais do que os três pontos vitais para acabar com qualquer risco de cair (o River ainda está a três pontos do Huracán na tabela do rebaixamento), a atuação foi o importante, longe do que foi visto recentemente: conformismo e por vezes desinteresse. O River voltou a ser vibrante, correr muito, ser organizado e a colocar medo no adversário. O grande desafio de López é criar em seus jogadores o sentimento de que cada um desses cinco jogos até o fim é um SuperClássico.
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