sábado, 5 de março de 2011

Cadência para quebrar tabu e estrear com o pé direito

Em pleno sábado de Carnaval, Flamengo quer usar sua ‘ginga’ para vencer o Olaria


Por Acessoria de Imprensa - Postado por Abraao Na Rede


Rubro-negro vai rufar os tambores na Taça Rio












Rubro-negro vai rufar os tambores na Taça Rio
A fantasia será o manto sagrado. As sapatilhas, chuteiras. Assim os jogadores do Flamengo curtirão a tarde do sábado de Carnaval, diante do Olaria, às 16h20, no Etádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Para dar o pontapé na folia da Nação, o Rubro-negro irá à campo com muita seriedade, a mesma que deu o título da Taça GB. Além disso, brigará para quebrar um tabu: há quase nove anos não vence o rival suburbano.

Na comissão de frente, o Flamengo trará Ronaldinho Gaúcho, livre para evoluir bem em campo. Como se fossem uma bateria, dando a cadência ao jogo, Willians, Maldonado, Thiago Neves, Bottinelli e Renato provavelmente formarão o meio de campo. Na defesa, como se fossem porta-bandeiras e mestre-salas, devem estar Felipe, Léo Moura, David, Welinton e Egídio. Todos defendendo o pavilhão rubro-negro.

Sem se preocupar com algumas críticas sobre o time, principalmente com relação à escalação de Ronaldinho como único atacante, Luxemburgo fez questão de harmonizar.

"Não é que gosto de um atacante. Essas coisas de denominar são de vocês (jornalistas). Nunca falei isso. Falei que chegamos forte. Vocês que denominam: se é com três zagueiros, a equipe é defensiva; três volantes, equipe defensiva; três atacantes, equipe ofensiva. Eu jogo praticamente com quatro atacantes. O Ronaldinho sai, mas entra o Darío, o Thiago, o Renato e os laterais passam. Criaram isso de um atacante só, fazer o quê?", disse o treinador, citando um dos grandes mestres do futebol brasileiro.

"O Zagallo em 70, para conseguir espaço para Rivellino, Pelé, aqueles jogadores, teve que adiantar o Tostão e ninguém falava que o Brasil jogava com um atacante. O Tostão saía bastante, o Jairzinho fazia o facão, assim como o Darío e o Negueba podem fazer. O próprio Diego Maurício também. Não vejo com um atacante. Criei alternativas para chegar forte com três, quatro, cinco jogadores constantemente. Mas falta entrosamento, é claro. Dois meses de trabalho é muito pouco".

Sem muito alarde, o Olaria chega como franco atirador na partida e recebeu a devida atenção do técnico rubro-negro. Até pelo fato de estar sem perder para o Flamengo desde 2002.

"Quando eu jogava, Olaria, Bonsucesso e Portuguesa tinham times fantásticos. O respeito sempre existe. Temos que somar pontos porque equipes da nossa chave jogaram ontem venceram. Temos que estar atentos para não ficarmos para trás", afirmou Luxa.

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