Já passei da idade pra drogas e rock 'n roll.
Aconteceu alguma coisa fora do normal desde a previsível, protocolar e tradicional mangueirada que o Mengão deu na cachorrada no último domingo? Creio que não. Ora, se o jogo com os mortos de fome sem ônibus já não era capaz sequer de me motivar a escrever um post novo, a vitória do lado do bem motiva menos ainda. Por isso aproveitei o break no meu trampo em Lima e me dei miniférias, que eu não sou de ferro. Pra quem tava esperando um post pós-jogo esse post serve pra deixar claro que não vai rolar.
Tudo bem que eu sou preguiçoso, mas olha o meu lado. Todo mundo sabe que a TR não vale nada, só serve mesmo pra encher de esperanças vãs aos pequenos times que perseguem o Mengão como se fossem aquelas fãs histéricas atrás de um autografo de um popstar qualquer.
Os nossos fregueses municipais se comportam exatamente igual às modernas macacas de auditório. Falam, pensam e sonham com o Flamengo o tempo todo. Mas na hora em que se veem frente a frente com o ídolo o que fazem? Ficam molhadinhas, pedem um autografo ou uma foto e vão logo abrindo as pernas e entregando a mixaria. Depois do coito voltam pra casa, magoadinhas pela pouca atenção dispensada pelo astro-rei. E começam a falar mal do Flamengo. Tem culpa eu?
Então segurem a onda até que algo relevante aconteça. Tô no Rio, de férias, e sem a menor vontade de trabalhar. E como nosso próximo compromisso na TR é contra o famoso quem Resende, a chance de rolar post pré-jogo é ínfima, perto de zero. O foco agora é na Copa do Brasil e nas semis da Taça Rio. Vou fazer como o time, ficar na minha, no sapatinho neurótico. Se eu fosse vocês faria o mesmo.
Mengão Sempre
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