Jogador comemora a primeira conquista longe do Maracanã, mas
sente falta da casa rubro-negra, onde conquistou oito taças
Léo Moura e a filha Isabella, de dois anos
São 320 jogos, nove taças e muitas histórias. Como todo bom rubro-negro, Léo Moura sofreu com o péssimo ano de 2010. Fora ou dentro de campo nada deu certo. Mesmo sendo símbolo de uma geração vitoriosa, o lateral-direito correu risco de mudar de clube.
Inter e Santos o assediaram com força. Sorte que a presidente Patrícia Amorim, que o chama de “preferido”, soube reconhecer os serviços prestados e reajustou o contrato dele até dezembro de 2012 – o anterior acabaria no fim deste ano. Mesmo com a rusga entre o técnico Vanderlei Luxemburgo e o empresário dele, Eduardo Uram.
- Teve a proposta sim, mas eu, na verdade, nunca pensei em sair do Flamengo - disse o jogador, sem largar a filha Isabella, de dois anos.
Com o trabalho reconhecido, Léo Moura iniciou 2011 “voando”. Se o ex-parceiro Juan deixou o clube pela porta dos fundos e acertou com o São Paulo, o camisa 2 mostrou por que há quase seis anos é imprescindível. Nos dez primeiros jogos oficiais ele deu cinco assistências. E não "cobrou" por isso.
- É o meu papel. Chegar lá e dar as assistências para que os companheiros possam fazer o gol. Se surgir a oportunidade para eu marcar, vai ser bom, mas estou ali para servir mesmo.
A galeria de troféus tem um Brasileiro, uma Copa do Brasil, três estaduais, três Taças Guanabaras e uma Taça Rio. Nove títulos. Oito deles conquistados no Maracanã. No domingo, contra o Boavista, ele experimentou uma sensação diferente. As arquibancadas do Engenhão estavam tomadas por 40 mil rubro-negros, mas o palco fechado para obras não saiu da lembrança.
- Começar o ano com o pé direito é muito importante, ainda mais por ter passado um ano tão dificil quanto 2010, mas os titulos que mais me marcaram foram a Copa do Brasil, o meu primeiro, e o Brasileiro. O Maracanã faz muita falta.
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