Por Ciro Marques - Postado por Abraao Na Rede
Dr. Cyrus Benavides: O Advogado Cidadão Ganha Questão e é Destaque em Todo RN
Emanuel amaral
A empresária Thanara Brenna e seu advogado, Cirus Benavides
Thanara Brenna da Silva Galvão, 26 anos, tinha tudo para viver a tradicional história da mulher que deixa o Brasil para vencer na Europa. Tinha, se não fosse o peso de uma acusação de que ela participava de um esquema de tráfico internacional de pessoas. Fato que acabou por transformar o que poderia ser o início de um conto de fadas, em um verdadeiro pesadelo, fazendo desmoronar toda uma história de vitória que a jovem começava a construir no Velho Continente.
A questão, neste caso, é que a acusação nunca se confirmou e, apesar de ter sido taxada na época como “cafetina”, Brenna acabou sendo julgada inocente pela Justiça Federal. Agora, depois de finalizado o processo, ela tenta se reerguer, começar uma nova vida, novamente, na Europa.
A história começa em 2003, quando Brenna, dançarina, modelo e fazendo o curso técnico de turismo no antigo Cefet/RN, viajou para o Portugal a trabalho. Ela se apresentou em alguns eventos e gostou do que viu no país europeu. Brenna voltou para Natal e se casou com um português. Pouco depois, retornou para a Europa, onde começou a viver na cidade do Porto, em Portugal.
No mesmo ano, fundou uma empresa de eventos e produções artísticas, que acabou vendida tão logo o “pesadelo” começou. Em pouco tempo, Brenna levantava aproximadamente oito mil euros por mês - o que, na época, passava dos R$ 20 mil. E foi por causa dessa empresa, que contratava mulheres para apresentações de dança em eventos no Porto, que o nome de Brenna, então com 21 anos, acabou sendo envolvido em um esquema de tráfico de mulheres.
Em 2006, chegou a primeira acusação. Através da imprensa brasileira e de amigos que moravam em Natal, Brenna soube que estava sendo citada em uma operação da Polícia Federal do RN. A ação já teria resultado na prisão de uma chilena radicada na capital potiguar, Karem Opazo. “Mas eu nunca conheci essa mulher”, garantiu. Independentemente disso, ela continuou sendo investigada pela PF. Apenas essa investigação já serviu para dar a vida bem sucedida de Brenna na Europa um gosto amargo. A natalense entrou em depressão, perdeu contato com amigos natalenses, por receio da imagem que eles poderiam estar dela. Depois, se separou do companheiro e terminou por vender a empresa, em 2007, para pagar os gastos com passagens para o Brasil, para se defender. “Sofri muito. Era uma vergonha muito grande ser envolvida em uma acusação como essa”.
Segundo Brenna, a denúncia de envolvimento num esquema de tráfico internacional de pessoas era ainda mais pesada, porque nunca houve qualquer tipo de contato dela com casas de prostituição. “Lá é tudo muito claro. Todos sabem quais são as casas de prostituição e nunca trabalhamos com elas. Nossas apresentações sempre eram em festas ou restaurantes”, explicou.
As dançarinas contratadas por Brenna para apresentações de danças populares brasileiras ganhavam em torno de 40 euros por apresentação . Elas não chegavam a ser funcionárias da empresa, recebiam por serviços prestados. “Tinha uma boa relação com elas, mas não chegava a coordenar e preparar a ida delas para a Europa. Nosso contato era feito quando elas já estavam lá”.
No dia 29 de julho de 2009, um novo golpe: o Ministério Público Federal denunciou a natalense por tráfico internacional de mulheres. A denúncia foi aceita pela 2ª Vara Federal e o que já era difícil para ela em Portugal ficou ainda pior.
“A partir daí, tive que juntar um dinheiro que não tinha para me defender, limpar meu nome. Lutei muito e pude contratar um advogado (Cirus Benavides), que me conseguiu um habeas corpus preventivo para que pudesse voltar o Brasil e me defender com a garantia que não seria presa”, contou Brenna.
Apesar de não ter sido presa, Brenna viu o que uma acusação pode fazer a uma pessoa. “Vi meu nome ser noticiado em vários jornais como ‘cafetina’. Isso, para quem trabalhou duro como trabalhei, é horrível. Sem contar que não havia nada contra mim. Fui condenada antes do tempo por muitos”.
A sentença proferida pelo juiz federal Mario Azevedo Jambo em novembro de 2010 colocou um ponto final no momento difícil passado por Brenna. “Agora, posso ficar tranquila, porque essa agonia acabou. Vou em busca de reconstruir minha vida”, declara a natalense, que passa férias na capital do Estado, mas pretende voltar em breve para Portugal.
“Antes, até pensava em voltar a viver no Brasil, mas depois de tudo isso, já não sei. Brasileiro tem uma visão errada: a mulher que sai do Brasil para viver fora, vai ser prostituta e não é assim. Muita gente vai para lá trabalhar sério”. Na sentença, o juiz Mario Jambo deixa claro que Brenna está com a razão. “Diante do exposto, julgo improcedente a pretensão deduzida na denúncia, para absolver a acusada”, colocou.
Do blog: Competênica e Humildade, companheiras inseparáveis de Cyrus Benavides.
A história começa em 2003, quando Brenna, dançarina, modelo e fazendo o curso técnico de turismo no antigo Cefet/RN, viajou para o Portugal a trabalho. Ela se apresentou em alguns eventos e gostou do que viu no país europeu. Brenna voltou para Natal e se casou com um português. Pouco depois, retornou para a Europa, onde começou a viver na cidade do Porto, em Portugal.
No mesmo ano, fundou uma empresa de eventos e produções artísticas, que acabou vendida tão logo o “pesadelo” começou. Em pouco tempo, Brenna levantava aproximadamente oito mil euros por mês - o que, na época, passava dos R$ 20 mil. E foi por causa dessa empresa, que contratava mulheres para apresentações de dança em eventos no Porto, que o nome de Brenna, então com 21 anos, acabou sendo envolvido em um esquema de tráfico de mulheres.
Em 2006, chegou a primeira acusação. Através da imprensa brasileira e de amigos que moravam em Natal, Brenna soube que estava sendo citada em uma operação da Polícia Federal do RN. A ação já teria resultado na prisão de uma chilena radicada na capital potiguar, Karem Opazo. “Mas eu nunca conheci essa mulher”, garantiu. Independentemente disso, ela continuou sendo investigada pela PF. Apenas essa investigação já serviu para dar a vida bem sucedida de Brenna na Europa um gosto amargo. A natalense entrou em depressão, perdeu contato com amigos natalenses, por receio da imagem que eles poderiam estar dela. Depois, se separou do companheiro e terminou por vender a empresa, em 2007, para pagar os gastos com passagens para o Brasil, para se defender. “Sofri muito. Era uma vergonha muito grande ser envolvida em uma acusação como essa”.
Segundo Brenna, a denúncia de envolvimento num esquema de tráfico internacional de pessoas era ainda mais pesada, porque nunca houve qualquer tipo de contato dela com casas de prostituição. “Lá é tudo muito claro. Todos sabem quais são as casas de prostituição e nunca trabalhamos com elas. Nossas apresentações sempre eram em festas ou restaurantes”, explicou.
As dançarinas contratadas por Brenna para apresentações de danças populares brasileiras ganhavam em torno de 40 euros por apresentação . Elas não chegavam a ser funcionárias da empresa, recebiam por serviços prestados. “Tinha uma boa relação com elas, mas não chegava a coordenar e preparar a ida delas para a Europa. Nosso contato era feito quando elas já estavam lá”.
No dia 29 de julho de 2009, um novo golpe: o Ministério Público Federal denunciou a natalense por tráfico internacional de mulheres. A denúncia foi aceita pela 2ª Vara Federal e o que já era difícil para ela em Portugal ficou ainda pior.
“A partir daí, tive que juntar um dinheiro que não tinha para me defender, limpar meu nome. Lutei muito e pude contratar um advogado (Cirus Benavides), que me conseguiu um habeas corpus preventivo para que pudesse voltar o Brasil e me defender com a garantia que não seria presa”, contou Brenna.
Apesar de não ter sido presa, Brenna viu o que uma acusação pode fazer a uma pessoa. “Vi meu nome ser noticiado em vários jornais como ‘cafetina’. Isso, para quem trabalhou duro como trabalhei, é horrível. Sem contar que não havia nada contra mim. Fui condenada antes do tempo por muitos”.
A sentença proferida pelo juiz federal Mario Azevedo Jambo em novembro de 2010 colocou um ponto final no momento difícil passado por Brenna. “Agora, posso ficar tranquila, porque essa agonia acabou. Vou em busca de reconstruir minha vida”, declara a natalense, que passa férias na capital do Estado, mas pretende voltar em breve para Portugal.
“Antes, até pensava em voltar a viver no Brasil, mas depois de tudo isso, já não sei. Brasileiro tem uma visão errada: a mulher que sai do Brasil para viver fora, vai ser prostituta e não é assim. Muita gente vai para lá trabalhar sério”. Na sentença, o juiz Mario Jambo deixa claro que Brenna está com a razão. “Diante do exposto, julgo improcedente a pretensão deduzida na denúncia, para absolver a acusada”, colocou.
Do blog: Competênica e Humildade, companheiras inseparáveis de Cyrus Benavides.
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