Dente, como é conhecido entre os amigos, sempre avisou que gostaria de jogar no clube
Em 2009, o Flamengo derrotou o Grêmio por 2 a 1 no Maracanã e conquistou o título brasileiro. Poucas horas depois, Dente ligou para Mauro Júnior e comemorou: “Meu time é campeão. Tem que aturar, vascaíno”, disse.
História trivial de um título rubro-negro se não fosse protagonizada pelo astro Ronaldinho Gaúcho, chamado de Dente pelos amigos do grupo carioca Revelação, inclusive Mauro Júnior. Os sambistas cultivam amizade com o reforço rubro-negro há quase dez anos. E não se surpreendem quando o amigo famoso repete que jogar no Flamengo é um “sonho antigo”.
- A vontade dele sempre foi jogar no Flamengo. Ele sempre comentava com a gente que um dia jogaria no Maracanã com a camisa do Mengão. Não encerraria a carreira sem que isso acontecesse – disse Rogerinho, que toca tantã no grupo de samba.
A primeira parte está concluída. O astro, aos 31 anos, deixou o Milan e acertou com o clube mais popular do país. Só que a segunda vai demorar um pouco. O Maracanã está fechado e só reabre em 2013. Nada que o contrato por quatro anos – até o fim de 2014 – impeça de acontecer.
O Flamengo sabe do sonho incubado de Ronaldinho há algum tempo e tenta contratá-lo desde 2009, quase semestralmente. As constantes visitas do astro ao Rio de Janeiro, onde a família Assis Moreira tem apartamento em frente à praia da Barra, aproximaram as partes. Indicações de intermediários famosos também ajudaram. Em conversas com Vagner Love e Adriano, o vermelho e preto sempre foi assunto.
- Já me imaginou com a dez do Mengão? – disse, em diálogo com Love.
O papo mais recente com o Imperador aconteceu no dia 30 de dezembro de 2010. Ronaldinho ainda estava em Dubai com o Miilan e Adriano almoçava em um restaurante no Rio de Janeiro. O Gaúcho avisou que estava perto do Flamengo e perguntou se valia a pena. Adriano disse que “assinava embaixo” e, quando desligou, comentou com os amigos.
- Imagina eu e esse moleque juntos?
É a dupla dos sonhos de boa parte da torcida. Porém, a volta de Adriano enfrenta forte resistência interna por causa do histórico de indisciplina do atacante. Começando pela presidente Patrícia Amorim e terminando no técnico Vanderlei Luxemburgo.
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