sábado, 2 de abril de 2011

Primeiro-ministro japonês visita pela 1ª vez áreas devastadas por tsunami

Muro de concreto não segurou tsunami em Rikuzentakata.
Desastres naturais mataram mais de 11.800 pessoas.

Da EFE - Postado por Abraao Na Rede

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, visitou neste sábado (2) Rikuzentakata, cidade de 25 mil habitantes que foi devastada pelo tsunami de 11 de março. Trata-se da primeira visita do chefe do Executivo japonês a uma das áreas atingidas pelo terremoto de magnitude 9 e a onda gigante. Desastre naturais já mataram mais 11.800 pessoas e deixaram mais de 15.500 desaparecidos.

De macacão azul, Naoto Kan chegou a Rikuzentakata pela manhã e foi recebido pelo prefeito, Futoshi Toba, que informou sobre a situação na cidade desde os abrigos temporários disponibilizados para a população atingida.

Situada no litoral da província de Iwate, Rikuzentakata contava com um muro de concreto destinado a conter possíveis tsunamis, mas as comportas não puderam ser fechadas a tempo e a grande onda destruiu cerca de 80% dos edifícios.

Primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, visita área devastada por tsunami em Rikuzentakata. (Foto: AFP Photo)
Primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, visita área devastada por tsunami em Rikuzentakata. (Foto: AFP Photo)

Kan também visitou a equipe local de bombeiros, que teve a sede arrasada pela água, e depois se reuniu com um grupo de 250 pessoas abrigadas em uma escola primária.

O primeiro-ministro assegurou que o governo proporcionará a ajuda necessária para reconstruir suas casas e retomar suas atividades.

A província de Iwate foi, junto com as de Miyagi e Fukushima, uma das mais afetadas pelos desastres naturais. Em Fukushima, o drama é ainda maior devido à crise da central nuclear de Daiichi.

Após visitar Rikuzentakata, Kan se dirigiu a uma base de operações próxima à usina para se reunir com os militares que participam dos esforços para controlar a situação na central. A base se situa no raio de 20 km estipulado como limite de segurança contra radiação nociva ao ser humano.

VALE ESTE MAGNITUDE REVISADO - Entenda o terremoto no Japão (Foto: Arte/G1)
VALE (Foto: Arte/G1)

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