Lateral rubro-negro afirma que não pensa em trocar de clube e ainda sonha em ser convocado por Mano para a Seleção Brasileira
Há seis anos no Flamengo, o lateral direito Léo Moura elogiou o fato de a torcida rubro-negra o ter recebido de braços abertos desde que chegou à Gávea e disse entender a forte cobrança.
Após se aventurar como apresentador por um dia no "Tá na Área", o jogador respondeu a perguntas enviadas por internautas durante transmissão ao vivo no SPORTV.COM.
Confira as perguntas feitas pelos internautas:
Como você vê a torcida do Flamengo?
Léo Moura: A torcida do Flamengo é número 1, é apaixonante, mas também cobra muito até pela dimensão e pelo que representa o clube. Então é uma torcida que eu tenho bastante carinho, que eu tenho amor, porque desde que eu cheguei na Gávea, me recebeu de braços abertos. O mínimo que eu posso fazer é entrar em campo e dar o suor para ver cada torcedor feliz.
Você é muito cobrado nas ruas?
Léo Moura: Bastante. Acho que o torcedor tem que me
cobrar mesmo porque se hoje eu tenho esse nome que eu tenho é também graças ao Flamengo, aos torcedores que sempre me apoiaram e cobraram. Acho que o jogador tem que ser cobrado porque se o jogador ficar sem cobrança ele acha que está tudo muito bom e no futebol não pode ser assim.
Já que você é tão cuidadoso com o moicano, por que não pinta os cabelos brancos?
Léo Moura: Eu não pinto não, muita gente já falou: está ficando branco, pinta. Mas eu não gosto não é melhor deixar assim que vai dando um estilo.
Léo Moura: Acho que todo jogador gostaria de estar sempre jogando em times grandes. O Corinthians é uma equipe de muita tradição, mas eu vou ficar com o meu Flamengo.
Como foi sua passagem no Vasco?
Léo Moura: Foi marcante, porque eu tinha acabado de voltar da Europa. Eu fui para o Botafogo e fiquei só 6 meses. Quando eu vim para
o Vasco, a convite do Romário, a gente fez uma boa parceria e ali eu vivi um dos melhores momentos da minha carreira.
Quem é o favorito do Brasileirão 2011?
Léo Moura: Vou colocar meu Flamengo como sempre favorito, é lógico que o campeonato é muito difícil, mas nessa caminhada, respeitando as outras equipes, o favoritismo tem que estar do meu lado.
A boa fase do Flamengo é devido ao bom momento do Ronaldinho Gaúcho?
Léo Moura: Também, acho que isso ajuda. O ambiente também, feliz, alegre, faz com que o time se sinta à vontade no momento
em que entra em campo. A gente fala antes de entrar em cada jogo, vamos jogar com alegria. Com dedicação, mas com alegria, então isso que está fazendo do Flamengo vencedor.
Mesmo assim o Flamengo precisa de um camisa 9?
Léo Moura: Não. Chegou agora o Jael, tem o Deivid, que está voltando a viver um bom momento. Acho que o Flamengo vai com esse grupo e eu tenho certeza que vai ter sucesso até o final.
Existe algum time no Brasil que pode superar o Flamengo?
Léo Moura: O Flamengo não é imbatível, não existe equipe imbatível.
O Flamengo hoje vive um grande momento, vem de uma série invicta, mas a gente sabe que qualquer equipe que venha jogar com o Flamengo vai querer tirar essa invencibilidade e a gente está se preparando para a cada jogo se defender.
Você acha muito cansativo jogar duas competições ao mesmo tempo?
Léo Moura: Acho. O nosso calendário é um pouco cansativo. Por isso que cada vez que passa um jogo, você precisa ter um descanso absoluto porque ter duas competições, no ritmo que é o futebol hoje é complicado.
Qual é o teu sentimento quanto à Seleção
Brasileira? Você ainda espera uma convocação?
Léo Moura: Eu espero. Para isso eu tenho que manter uma regularidade, manter o bom futebol e estar preparado para a oportunidade. Para quando aparecer aproveitar da melhor maneira possível.
Tem algum jogador que você sente falta nessa seleção do Mano Menezes?
Léo Moura: O Brasil tem grandes jogadores, dizer que falta é até uma injustiça falar isso. O Mano está observando bem o jogadores, às vezes o jogador pensa que não está sendo observado, mas com certeza vai estar, porque muitos jogos da Seleção vêm pela frente. Então em um ou outro
vai ter a oportunidade.
Você acha que se o Mano convocar a Marta o Brasil começa a ganhar?
Léo Moura: (risos) A Marta é seleção feminina, não tem como. Eu acho que precisa de um pouco mais de incentivo, de oportunidade. Acho que o futebol feminino aqui no Brasil tinha que crescer mais um pouco. Fora do país o pessoal dá muito crédito e aqui no Brasil a gente não dá essa moral. Acho que tínhamos que olhar com outros olhos para o futebol brasileiro feminino.
Quem é o jogador que você admira?
Léo Moura: Tem vários, Ronaldinho,
Neymar, Ganso, o próprio Ibson. São jogadores que eu admiro e que praticam um bom futebol.
Neymar tem um sorriso irônico?
Léo Moura: Não, é o jeito dele, alegre. O Ronaldinho também só joga sorrindo, então não tem ironia. Ele é um cara que, dentro de campo, joga o seu futebol respeitando o adversário.
Gostaria de ser goleiro?
Léo Moura: Ser goleiro é uma posição muito ingrata, porque você passa 89 minutos defendendo todas as bolas. Mas uma bola, às vezes fácil e você erra, a culpa é de quem? Do goleiro, então essa posição está fora do
meu alcance.
Quem é o seu ídolo?
Léo Moura: Tenho grandes ídolos, Bebeto, Romário, Zico. Quando eu era pequeno tive o prazer de entrar várias vezes em campo com Bebeto como mascote e era um cara que eu era apaixonado de ver jogar. O Zico se tornou um grande amigo e pude realizar meus sonhos com eles.
O que você achou do jogo Santos x Flamengo?
Léo Moura: Vai ficar na história, ninguém acreditava que o Fla ia conseguir virar. Eu nunca participei de um jogo com tantos gol. A a gente se olhava e via que
dava porque o time não ficou nervoso mesmo sofrendo os três gol. O time jogou concentrado e conseguiu reverter o placar.
Tem um gol inesquecível na sua carreira?
Léo Moura: É difícil escolher um. Eu tenho um que está sempre na memória que foi contra o Cruzeiro, no Maracanã. Toró ajeitou de cabeça e eu peguei de fora da área. Ficou marcado.
Quais taças você que você ainda não conquistou, mas sonha com elas?
Léo Moura: Libertadores e a do Mundial, são duas que eu, com certeza, ainda vou ter uma réplica lá em casa.
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