quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Flamengo quer vencer Cruzeiro para aumentar marca histórica

Rubro-negro não chega em agosto com apenas uma derrota desde 1923

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

O Flamengo vem realizando um trabalho fantástico Além do título invicto do Carioca, a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo ainda não perdeu no Brasileiro. Todos os esforços da diretoria, da comissão técnica e dos jogadores estão sendo recompensados com a impressionante marca que a equipe já atingiu nesta temporada, que foi chegar em agosto com apenas uma derrota. Para manter a boa sequência, o time tentará vencer o Cruzeiro, nesta quarta-feira (03.07), às 21h50, em Sete Lagoas, em Minas, pelo Campeonato Brasileiro.

Jogadores

A última vez que o Rubro-negro chegou no oitavo mês do ano com apenas uma derrota foi em 1923, quando o time formado por Amado, Penaforte, Telefone e Mamede; Seabra e Durval; Orestes, Candiota, Nonõ, Junqueira e Moderato perdeu para o Andaraí a segunda partida do ano apenas no dia 12.08, pelo segundo turno do Carioca. Isto prova que os torcedores do Flamengo estão vivendo um momento histórico no clube, acompanhando uma nova geração capaz de quebrar marcas que até então pareciam impossíveis de acontecer.

Além deste ano e de 1923, apenas em outros dois anos da história
do clube, o time ultrapassou agosto com apenas uma derrota. Em 1914, a primeira derrota rubro-negra só ocorreu em outubro e em 1915, o time só perdeu uma vez. A diferença daquela época para hoje em dia é que os calendários dos times só tinham 15, 16 ou 17 jogos no ano. Nesta temporada, contando os amistosos, o Fla já atuou 40 vezes.

Para manter a invencibilidade no Brasileiro, assumir a liderança da competição e continuar sonhando em igualar a campanha de 1915, quando a equipe terminou a temporada com apenas uma derrota, o técnico Luxemburgo sabe que o
Flamengo precisa manter os pés no chão, continuar com o trabalho sério e evitar se contaminar com o oba-oba criado pela imprensa e pela torcida após a magnífica vitória contra o Santos na Vila Belmiro.

"Este número é muito significativo para todos nós. Está marcando uma etapa no nosso trabalho. Isso é muito bom para o Flamengo e para sua história", disse o técnico Luxemburgo, impressionado com a marca histórica que seus comandados.

Outro que se impressionou com a marca e comemorou muito foi o meia Renato. O jogador ficou sem saber o que falar quando percebeu que
estava fazendo parte de um momento maravilhoso da história do Flamengo. Após alguns minutos pensando, o meia mostrou toda a sua satisfação em poder trabalhar com este atual elenco rubro-negro.

"Historicamente é uma marca impressionante. Não imaginava isso. Acho que é motivo de orgulho para todos no Flamengo. Já conseguimos ser campeões invictos e temos apenas uma derrota em sete meses de trabalho completos. Está marca é o resultado de todos que trabalham por este grupo. Não só os jogadores, mas a comissão técnica, a diretoria, a nossa assessoria de imprensa, vocês do site oficial, nossos torcedores, os
seguranças, nossos fotógrafos, os funcionários do CT e todos aqueles outros que estão nos ajudando para mantermos este sonho do hepta", disse o meia Renato, que espera manter está invencibilidade até o final do Brasileiro, mas tem os pés no chão e sabe que será uma tarefa quase impossível.

"Tudo está sendo bem encaminhado, bem trabalhado, mas acho que uma hora vai acabar acontecendo um deslize. Tem muita gente e muitas equipes querendo tirar nossa invencibilidade. Se conseguirmos conquistar os dois campeonatos que ainda faltam de forma invicta seria ótimo, mas sabemos que não é tão simples", avisou Renato.

Apesar de toda a felicidade, o meia sabe que a marca histórica pode perder força caso o time acabe derrotado para o Cruzeiro nesta quarta-feira. Por isso, Renato lembra que o Flamengo entrará em campo mais uma vez mostrando toda a garra e determinação das últimas partidas para tentar voltar para o Rio com mais uma vitória na bagagem.

"Fomos testados e passamos nos testes. Se alguém tinha dúvida, acho que ela acabou. Porém, apesar de me sentir muito feliz, não podemos nos contaminar pelo oba-oba que vem de fora. Dentro de campo são 11 contra 11 e
os números e a marca histórica não vão contar. Temos de nos dedicar e é isso que vamos tentar fazer", completou o meia.

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