Presidente do Flu admite que clube quebraria em caso de saída da Unimed

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, admitiu que uma eventual saída da Unimed, parceira do clube há mais de 10 anos, quebraria o clube tricolor. Em entrevista publicada neste domingo, o dirigente disse que o clube das Laranjeiras precisa arranjar saídas para diminuir a dependência da empresa.

"Se a Unimed sair agora, o Fluminense quebra. São 13 anos de parceria. É natural que a empresa tenha suas prioridades, mas esta não pode ser a única diretriz do nosso futebol. Precisamos, também, revelar jogadores em Xerém, e até buscar outros que possam ser valorizados no Fluminense, sendo vendidos mais tarde com lucros para o clube", afirmou.

"Estamos buscando alternativas com novos investidores, como, por exemplo, a Traffic. Mas é importante que se faça justiça: ela (empresa patrocinadora) tem o seu papel e o cumpre à risca", disse o dirigente, que também disse que o clube melhorou sua estrutura após a saída dio técnico Muricy Ramalho.

"Fui um pouco ingênuo em todo o episódio, mas serviu como aprendizado. Depois que ele saiu, em apenas uma semana, já melhoramos consideravelmente as instalações do futebol, o campo e até Xerém", ressaltou o dirigente, que revelou que o clube foi recusado por Felipão e Cuca antes de fechar com Abel Braga, que chega em maio.

"Tentamos antes o Felipão, através de uma sondagem feita pelo Celso (Barros, presidente da patrocinadora), mas que foi prontamente recusada, e o Cuca, que, num primeiro momento, chegou a aceitar, mas depois voltou atrás. Agora, estou convencido de que o Abel é a melhor solução", finalizou.