Em São Paulo
A ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, afirmou que almoçou com Eliza Samudio em 10 de junho, um dia após a data em que a modelo supostamente teria sido assassinada, segundo dados do inquérito policial que apurou o desaparecimento da modelo. As informações foram ao ar no programa “Fantástico”, da TV Globo, na noite deste domingo (19).
“Ela estava bem. Não pediu socorro, estava normal. Notei apenas um pequeno machucado no dedo”, disse Dayanne. Segundo a ex-mulher do jogador, ela e Eliza conversaram pouco e prepararam juntas um dos pratos do almoço no sítio do goleiro, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Sobre a acusação de ter sequestrado o bebê de Eliza, Dayanne disse ter a "consciência limpa", pois o bebê lhe foi entregue pelo ex-marido. "Não arranquei a criança dos braços do Bruno ou da Eliza. Ele pediu que eu cuidasse dela", defendeu-se.
Dayanne, que foi casada com o goleiro durante seis anos, explicou que estava separada há dois anos devido à infidelidade do marido. Ela foi libertada após cinco meses de prisão em Belo Horizonte no último sábado (18).
Ela e mais quatro acusados de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio foram soltos. Além de Dayanne, uma amante do jogador, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro Elenilson Vítor da Silva; e Wemerson Marques de Souza, o "Coxinha", tiveram as prisões preventivas revogadas pela Justiça.
Continuam presos o goleiro Bruno, o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), e o primo, Sérgio Rosa Sales. Eles vão a júri popular por sequestro, cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Marcos Aparecido dos Santos (Bola) responde por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver e aguarda júri popular.
Entenda o caso
Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais concluíram que o goleiro Bruno Souza estaria envolvido na morte da ex-namorada, Eliza Samudio, 25, com quem o jogador teve um filho.
Segundo o inquérito, ele nunca aceitou pagar pensão ao bebê que ela dizia ser dele -- a paternidade foi comprovada recentemente. Por isso, propôs um acordo para atraí-la ao cárcere privado e depois, à morte. O atleta nega as acusações.
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