Nação tem embaixada na capital gaúcha e torcedores estão sempre juntos vibrando pelo Fla
Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede
Indiscutivelmente, o maior patrimônio do Flamengo é a sua torcida. E, evidentemente, esse amor pelo rubro-negro ultrapassa as fronteiras do Rio de Janeiro. Com 35 milhões de torcedores apaixonados por todo o mundo, o clube arrasta multidões aos estádios em quelquer lugar do Brasil. No Rio Grande do Sul, local onde o Mais Querido realiza sua próxima partida no Campeonato Brasileiro, não é diferente.
São tantos flamenguistas, que uma embaixada da Nação foi fundada em Porto Alegre em 2007: a Fla-RS. De acordo com
o embaixador rubro-negro Walter Monteiro, a reunião dos rubro-negros que moram no Rio Grande do Sul só foi possível por conta das redes sociais. Aos poucos, as pessoas da comunidade foram se reunindo em bares para assitirem juntas aos jogos do Mengão e acabaram formando um forte vínculo de amizade. Em 2009, a Fla-RS foi nomeada oficialmente embaixada da Nação.
Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede
Indiscutivelmente, o maior patrimônio do Flamengo é a sua torcida. E, evidentemente, esse amor pelo rubro-negro ultrapassa as fronteiras do Rio de Janeiro. Com 35 milhões de torcedores apaixonados por todo o mundo, o clube arrasta multidões aos estádios em quelquer lugar do Brasil. No Rio Grande do Sul, local onde o Mais Querido realiza sua próxima partida no Campeonato Brasileiro, não é diferente.
São tantos flamenguistas, que uma embaixada da Nação foi fundada em Porto Alegre em 2007: a Fla-RS. De acordo com
o embaixador rubro-negro Walter Monteiro, a reunião dos rubro-negros que moram no Rio Grande do Sul só foi possível por conta das redes sociais. Aos poucos, as pessoas da comunidade foram se reunindo em bares para assitirem juntas aos jogos do Mengão e acabaram formando um forte vínculo de amizade. Em 2009, a Fla-RS foi nomeada oficialmente embaixada da Nação.
No Rio Grande do Sul, existem três tipos de torcedores do Flamengo: Os cariocas ou nativos de outros estados, que por alguma razão migraram (caso de Walter); Gaúchos filhos de migrantes; E torcedores
de clubes pequenos e/ou moradores do interior, que por alguma razão desenvolveram antipatia aos dois clubes grandes da capital, Grêmio e Internacional.
Há quatro anos vivendo em Porto Alegre, Walter Monteiro explicou como faz para acompanhar o Flamengo. Segundo ele, existe uma diferença cultural na maneira de torcer dos rubro-negros para a dos torcedores dos times gaúchos.
"A gente torce e se comporta como se estivesse no Maracanã. Às vezes o pessoal aqui não gosta, porque aqui as torcidas não vibram do mesmo jeito. Até as músicas que eles cantam nos estádios é de um ritmo diferente, mais
parecido com o argentino. Por isso, já estamos no nosso terceiro bar (risos). Mas já fizemos coisas marcantes aqui, como na partida entre Flamengo e Grêmio que garantiu ao Mengão o título de 2009. Saímos para a rua e comemoramos muito. Ficamos tão famosos que a imprensa veio atrás da gente e onde estamos acabou virando um reduto flamenguista aqui em Porto Alegre", disse Walter.
"Graças a Inter e Grêmio, o Flamengo está sempre aqui. Pelo menos duas vezes por ano. Nossa maior dificuldade é a polarização que existe em Porto Alegre. Ou temos torcedores do Grêmio ou do
Inter. Mas sem dúvida o Flamengo tem a maior torcida entre os times de outros estados. Só no jogo contra o Inter, colocamos 1.800 pessoas no Beira-Rio só com torcedores daqui. Não veio nenhuma caravana", explicou o embaixador.
Mas não são apenas os cariocas de Porto Alegre, como Walter, que se reúnem para acompanhar o Flamengo. O gaúcho Leonardo Mello, de 25 anos, é rubro-negro de coração, não perde um encontro da Fla-RS e sempre vai aos estádios quando o time está na cidade.
"Nasci aqui, mas aos oito anos fui morar no Rio de Janeiro, pois meu
pai era militar. Foi no Rio que desenvolvi minha paixão pelo futebol e aquela geração com Romário e Sávio me conquistou. Virei flamenguista, voltei para o Sul e sigo rubro-negro", afirmou Leonardo.
Outro exemplo de flamenguista apaixonado é o gaúcho Luiz José Antunez, de Pelotas. De acordo com ele, em algumas cidades do interior do Rio Grande do Sul, os grandes times da capital não são tão populares e a população acaba escolhendo clubes de outros estados para torcer. Luiz teve a felicidade de escolher o Flamengo.
"Acompanho o Flamengo há muito tempo, há 40 anos. Ouvia o
time na Rádio Tupi, também tinha o Canal 100... pude assistir a final da Copa União de 1987 aqui. Sempre acompanhei os noticiários, penso na melhor escalação, discuto o assunto... Acho que escolhi torcer pelo Flamengo porque é o time que melhor representa o Brasil, até pela origem humilde da maior parte da torcida. A história do Flamengo não é comum. Torcer para o Flamengo não é igual a torcer para os outros times. O amor é diferente. Eu tenho quatro filhos, todos são colorados, mas eu sigo rubro-negro (risos)", destacou Luiz José.
O Flamengo acabou unindo pessoas e
formando grandes amizades em Porto Alegre. Em comum entre todos eles está o amor pelo clube mais querido do Brasil. É dessa forma que a Nação segue crescendo, se integrando, encantando o mundo e lotando estádios por onde quer que o time passe.
de clubes pequenos e/ou moradores do interior, que por alguma razão desenvolveram antipatia aos dois clubes grandes da capital, Grêmio e Internacional.
Há quatro anos vivendo em Porto Alegre, Walter Monteiro explicou como faz para acompanhar o Flamengo. Segundo ele, existe uma diferença cultural na maneira de torcer dos rubro-negros para a dos torcedores dos times gaúchos.
"A gente torce e se comporta como se estivesse no Maracanã. Às vezes o pessoal aqui não gosta, porque aqui as torcidas não vibram do mesmo jeito. Até as músicas que eles cantam nos estádios é de um ritmo diferente, mais
parecido com o argentino. Por isso, já estamos no nosso terceiro bar (risos). Mas já fizemos coisas marcantes aqui, como na partida entre Flamengo e Grêmio que garantiu ao Mengão o título de 2009. Saímos para a rua e comemoramos muito. Ficamos tão famosos que a imprensa veio atrás da gente e onde estamos acabou virando um reduto flamenguista aqui em Porto Alegre", disse Walter.
"Graças a Inter e Grêmio, o Flamengo está sempre aqui. Pelo menos duas vezes por ano. Nossa maior dificuldade é a polarização que existe em Porto Alegre. Ou temos torcedores do Grêmio ou do
Inter. Mas sem dúvida o Flamengo tem a maior torcida entre os times de outros estados. Só no jogo contra o Inter, colocamos 1.800 pessoas no Beira-Rio só com torcedores daqui. Não veio nenhuma caravana", explicou o embaixador.
Mas não são apenas os cariocas de Porto Alegre, como Walter, que se reúnem para acompanhar o Flamengo. O gaúcho Leonardo Mello, de 25 anos, é rubro-negro de coração, não perde um encontro da Fla-RS e sempre vai aos estádios quando o time está na cidade.
"Nasci aqui, mas aos oito anos fui morar no Rio de Janeiro, pois meu
pai era militar. Foi no Rio que desenvolvi minha paixão pelo futebol e aquela geração com Romário e Sávio me conquistou. Virei flamenguista, voltei para o Sul e sigo rubro-negro", afirmou Leonardo.
Outro exemplo de flamenguista apaixonado é o gaúcho Luiz José Antunez, de Pelotas. De acordo com ele, em algumas cidades do interior do Rio Grande do Sul, os grandes times da capital não são tão populares e a população acaba escolhendo clubes de outros estados para torcer. Luiz teve a felicidade de escolher o Flamengo.
"Acompanho o Flamengo há muito tempo, há 40 anos. Ouvia o
time na Rádio Tupi, também tinha o Canal 100... pude assistir a final da Copa União de 1987 aqui. Sempre acompanhei os noticiários, penso na melhor escalação, discuto o assunto... Acho que escolhi torcer pelo Flamengo porque é o time que melhor representa o Brasil, até pela origem humilde da maior parte da torcida. A história do Flamengo não é comum. Torcer para o Flamengo não é igual a torcer para os outros times. O amor é diferente. Eu tenho quatro filhos, todos são colorados, mas eu sigo rubro-negro (risos)", destacou Luiz José.
O Flamengo acabou unindo pessoas e
formando grandes amizades em Porto Alegre. Em comum entre todos eles está o amor pelo clube mais querido do Brasil. É dessa forma que a Nação segue crescendo, se integrando, encantando o mundo e lotando estádios por onde quer que o time passe.
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