Maicon e Gabriel são alunos de uma das 12 escolinhas do Flamengo no Ceará e realizarão sonho de grande parte das crianças: jogar no Flamengo
Por Globo Esporte.com - Postado por Abraao Na Rede
Duas pequenas estrelas do futebol cearense vão brilhar ainda mais. Maicon Bezerra e Gabriel de Lima, os dois com 9 anos, vão para o Rio de Janeiro para jogar no Sub-11 do Flamengo. Os dois meninos são alunos em uma das escolinhas do Flamengo no Ceará. O sonho de ser tornar um jogador de time profissional está cada vez mais próximo para essas crianças de Fortaleza.
Em uma viagem ao Rio de Janeiro
para jogar em amistosos, os cearenses se destacaram nas disputas. Com 4 gols marcados por Gabriel e mais 6 por Maicon, veio o contrato com os meninos. Maicon disse que já entrou na escolinha pensando em um dia poder conquistar o seu espaço no esporte.
- Eu entrei pensando em um dia realizar um sonho- fala tímido o novo contratado do Flamengo.
O meia Gabriel conta que o segredo para se destacar dentre tantas crianças é somente um: diversão.
Por Globo Esporte.com - Postado por Abraao Na Rede
Duas pequenas estrelas do futebol cearense vão brilhar ainda mais. Maicon Bezerra e Gabriel de Lima, os dois com 9 anos, vão para o Rio de Janeiro para jogar no Sub-11 do Flamengo. Os dois meninos são alunos em uma das escolinhas do Flamengo no Ceará. O sonho de ser tornar um jogador de time profissional está cada vez mais próximo para essas crianças de Fortaleza.
Em uma viagem ao Rio de Janeiro
para jogar em amistosos, os cearenses se destacaram nas disputas. Com 4 gols marcados por Gabriel e mais 6 por Maicon, veio o contrato com os meninos. Maicon disse que já entrou na escolinha pensando em um dia poder conquistar o seu espaço no esporte.
- Eu entrei pensando em um dia realizar um sonho- fala tímido o novo contratado do Flamengo.
O meia Gabriel conta que o segredo para se destacar dentre tantas crianças é somente um: diversão.
- Futebol é uma brincadeira, você
tem que gostar do que faz para se divertir.
O amor pelo futebol dos meninos ultrapassa a barreira pelo amor do time. Gabriel torce para o Ceará e Maicon para São Paulo, mas conta que se tiver que jogar pelo Flamengo contra o time do coração não tem problema.
- Vou torcer para o Flamengo, claro. Agora, eu sou Flamengo. Não vou deixar de fazer gol não- brinca Gabriel.
Os meninos estão indo em janeiro para a cidade, onde vão passar um ano em período de adaptação. Mas para as crianças não sentirem tanta dificuldade nessas mudanças,
o psicólogo Paulo Nascimento realiza um trabalho com essas crianças para não terem dificuldade de se adaptar.
- Nós realizamos um trabalho de conversa com a criança para ela não estranhar essa mudança de cidade, cultura, conversamos com ela para ela entender toda as mudanças que veem acontecer.
Para as famílias, a ideia de levar os filhos para jogar futebol no Rio de Janeiro é realizar um sonho tanto dos pais quanto dos filhos.
-É um sonho que eles têm e nós também temos. Não dá nem pra descrever a emoção que eu tive quando soube do
convite. Ficamos muito felizes. Meu prazer é ver ele jogando, minha felicidade é saber que ele está em campo jogando- declara pai do Gabriel, Francisco Rodnei, orgulhoso.
- Eles têm muita força de vontade, fazem isso por diversão e prazer. Eles tem um dom- fala Joaquim Pacifico, pai do Maicon.
Escolinhas do Flamengo no Ceará
Há um ano, o Ceará conta com as Escolinhas do Flamengo. A meninada que gosta de praticar esportes como o futebol e o futsal pode participar nas 12 unidades espalhadas pelo Estado. Atualmente, o projeto funciona em Guaiúba, Maracanaú, Horizonte, Quixadá e
Quixeramobim.
Com o objetivo de despertar o interesse pelo esporte, desenvolver a coordenação motorada da criança e tirá-las do sedentarismo, as Escolinhas do Flamengo atua com mais de quinhentas crianças de quatro a sete anos.
Levar diversão para a meninada é o que conta para a turma que trabalha com esses pequenos atletas.
- As crianças tem que saber trabalhar o físico, pular com dois pés, correr e se exercitar. Elas ficam muito em casa no computador, por isso temos que trazê-las mais para o esporte e fazer com que elas dominem a coordenação motora. O importante
é a brincadeira e a diversão. Elas têm que gostar de esportes – fala Vladimir Nunan, coordenador das escolinhas do Flamengo no Ceará.
Além de trabalho físico e brincadeiras, as crianças podem contar com ajuda de psicólogos e nutricionistas. Para cada faixa etária é usada uma metodologia diferente com os alunos para eles se aperfeiçoarem ou criarem gosto no esporte.
- Nós trabalhamos com metodologias diferentes em cada idade. Por exemplo, com 4 anos nós trabalhamos mais com brincadeiras, mas partir de 10 anos começamos a trabalhar posicionamento em campo com eles. Mas no final de tudo, o
que importa é trabalhar o esporte com a educação.
Vladimir diz que o principal objetivo das escolinhas não é formar jogadores de futebol ou futsal profissionais, mas sim cidadãos.
- Nosso objetivo é formar cidadão e fazer com que as crianças se apaixonarem por esportes. Queremos dar apoio a elas levar diversão. Não ficar nas ruas e conquistar boas amizades. Não vendemos ilusão. Existe a possibilidade de algumas crianças conquistarem esse espaço, mas nem todas tem essa sorte. Queremos que eles se divirtam, gostem de esportes e tenham uma boa vivência acima de tudo- finaliza o coordenador.
/>Escolinhas para todos
Com o intuito de disseminar as atividades esportivas para as crianças, a coordenação das escolinhas reserva 10% das vagas disponíveis para alunos de escolas públicas e não tem condição de pagar as aulas. O interessante desse projeto é que as crianças escolhidas tem que estar matriculada e ter boas notas.
- Nós organizamos uma peneirada para as crianças de colégios públicos. As que tem desenvoltura boa no futebol, boas notas e tem o apoio dos pais para praticar esportes são escolhidas. Mas também precisa ter boas notas. A criança leva o boletim a cada trimestre
para a gente acompanhar o desempenho dos alunos. A gente faz questão de que essas crianças tenham todo o apoio possível, tratamos bem e deixamos psicólogos e nutricionistas a disposição deles. Não importa se elas tem bolsas ou não - afirma Vladimir Nunan.
A bolsa é válida por um ano de escolinhas. Mas segundo o coordenador, pode ser renovada por mais um ano.
- Vou torcer para o Flamengo, claro. Agora, eu sou Flamengo. Não vou deixar de fazer gol não- brinca Gabriel.
Os meninos estão indo em janeiro para a cidade, onde vão passar um ano em período de adaptação. Mas para as crianças não sentirem tanta dificuldade nessas mudanças,
o psicólogo Paulo Nascimento realiza um trabalho com essas crianças para não terem dificuldade de se adaptar.
- Nós realizamos um trabalho de conversa com a criança para ela não estranhar essa mudança de cidade, cultura, conversamos com ela para ela entender toda as mudanças que veem acontecer.
Para as famílias, a ideia de levar os filhos para jogar futebol no Rio de Janeiro é realizar um sonho tanto dos pais quanto dos filhos.
-É um sonho que eles têm e nós também temos. Não dá nem pra descrever a emoção que eu tive quando soube do
convite. Ficamos muito felizes. Meu prazer é ver ele jogando, minha felicidade é saber que ele está em campo jogando- declara pai do Gabriel, Francisco Rodnei, orgulhoso.
- Eles têm muita força de vontade, fazem isso por diversão e prazer. Eles tem um dom- fala Joaquim Pacifico, pai do Maicon.
Escolinhas do Flamengo no Ceará
Há um ano, o Ceará conta com as Escolinhas do Flamengo. A meninada que gosta de praticar esportes como o futebol e o futsal pode participar nas 12 unidades espalhadas pelo Estado. Atualmente, o projeto funciona em Guaiúba, Maracanaú, Horizonte, Quixadá e
Quixeramobim.
Com o objetivo de despertar o interesse pelo esporte, desenvolver a coordenação motorada da criança e tirá-las do sedentarismo, as Escolinhas do Flamengo atua com mais de quinhentas crianças de quatro a sete anos.
Levar diversão para a meninada é o que conta para a turma que trabalha com esses pequenos atletas.
- As crianças tem que saber trabalhar o físico, pular com dois pés, correr e se exercitar. Elas ficam muito em casa no computador, por isso temos que trazê-las mais para o esporte e fazer com que elas dominem a coordenação motora. O importante
é a brincadeira e a diversão. Elas têm que gostar de esportes – fala Vladimir Nunan, coordenador das escolinhas do Flamengo no Ceará.
Além de trabalho físico e brincadeiras, as crianças podem contar com ajuda de psicólogos e nutricionistas. Para cada faixa etária é usada uma metodologia diferente com os alunos para eles se aperfeiçoarem ou criarem gosto no esporte.
- Nós trabalhamos com metodologias diferentes em cada idade. Por exemplo, com 4 anos nós trabalhamos mais com brincadeiras, mas partir de 10 anos começamos a trabalhar posicionamento em campo com eles. Mas no final de tudo, o
que importa é trabalhar o esporte com a educação.
Vladimir diz que o principal objetivo das escolinhas não é formar jogadores de futebol ou futsal profissionais, mas sim cidadãos.
- Nosso objetivo é formar cidadão e fazer com que as crianças se apaixonarem por esportes. Queremos dar apoio a elas levar diversão. Não ficar nas ruas e conquistar boas amizades. Não vendemos ilusão. Existe a possibilidade de algumas crianças conquistarem esse espaço, mas nem todas tem essa sorte. Queremos que eles se divirtam, gostem de esportes e tenham uma boa vivência acima de tudo- finaliza o coordenador.
/>Escolinhas para todos
Com o intuito de disseminar as atividades esportivas para as crianças, a coordenação das escolinhas reserva 10% das vagas disponíveis para alunos de escolas públicas e não tem condição de pagar as aulas. O interessante desse projeto é que as crianças escolhidas tem que estar matriculada e ter boas notas.
- Nós organizamos uma peneirada para as crianças de colégios públicos. As que tem desenvoltura boa no futebol, boas notas e tem o apoio dos pais para praticar esportes são escolhidas. Mas também precisa ter boas notas. A criança leva o boletim a cada trimestre
para a gente acompanhar o desempenho dos alunos. A gente faz questão de que essas crianças tenham todo o apoio possível, tratamos bem e deixamos psicólogos e nutricionistas a disposição deles. Não importa se elas tem bolsas ou não - afirma Vladimir Nunan.
A bolsa é válida por um ano de escolinhas. Mas segundo o coordenador, pode ser renovada por mais um ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário