segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Nação marca presença e Fla goleia o Cruzeiro por 5 a 1

Com um Engenhão lotado, Rubro-negro vence em dia de Deivid e Thiago Neves

Por Site Oficial - Postado por Abraao Na Rede

Diante de sua apaixonada torcida, que lotou o Engenhão neste domingo (06.11), o Flamengo venceu o Cruzeiro por 5 a 1 e manteve acessa a chama do título brasileiro de 2011. Mesmo saindo perdendo, no primeiro tempo, o Rubro-negro se impôs, jogou bem e conseguiu virar e ampliar bem. Venceu e convenceu, com grande atuação de Deivid e Thiago Neves, que marcaram, respectivamente, dois e três gols.

Com o resultado, o Flamengo chegou aos 55 pontos e alcançou o quarto lugar na tabela, diminuindo para
três pontos a distância do líder. Vale lembrar que até o término da rodada, dependendo dos resultados, o Rubro-negro pode mudar de posição.

Na primeira etapa o Flamengo começou bem, marcando no campo do Cruzeiro. Assim, conseguia impedir que o adversário achasse espaços para criar suas jogadas. No entanto, mesmo com o domínio do jogo, o time rubro-negro pecava no passe final e também ficava sem criar chances de gols.

Apenas aos 16 minutos o Flamengo conseguiu finalizar uma boa jogada. Deivid recebeu bola de Ronaldinho, cabeceou para o gol, mas estava em posição de impedimento. Pouco depois,
aos 22, o Cruzeiro, mesmo sem assustar até então, abriu o placar. Em escanteio cobrado por Montillo, Farías desviou na primeira trave e Anselmo Ramon, sozinho, completou para o fundo do gol.

A equipe rubro-negra pareceu ter sentido o golpe e passou a dar mais espaços para o Cruzeiro. Diego Renan tabelou com Anselmo Ramon, entrou na área e tocou para Farías, sozinho. O atacante cruzeirense completou no travessão e, no rebote, ainda perdeu um gol incrível. Mas essa não seria a melhor chances do time mineiro ampliar o marcador no primeiro tempo.

Aos 28 minutos, Montillo arrancou
desde a intermediária, entrou na área e acabou derrubado num choque com Alex Silva. O árbitro enxergou pênalti e ainda deu cartão amarelo para o zagueiro rubro-negro. Só que o zagueiro do Cruzeiro Victorino cobrou mal, no travessão, e inflamou a torcida do Flamengo.

Apoiado pela voz das arquibancadas, o Rubro-negro voltou a jogar bem, pressionando o adversário dentro de seu campo. Assim, o gol foi questão de momento. Num contra-ataque rápido, aos 35 minutos, Deivid recebeu bola na entrada da área, armou o chute e acertou o travessão. Mas a bola bateu nas costas do goleiro Fábio e
morreu no fundo do gol.

Com o tento, o Fla passou a pressionar mais e mais o Cruzeiro e teve antes do apito final, uma chance de virar o jogo. Thiago Neves acertou um belo chute de fora da área e obrigou Fábio a fazer grande defesa.

Na volta do intervalo, o Flamengo veio com uma substituição. Maldonado saiu de campo para a entrada de Muralha e o menino parece ter dado nova vida ao meio de campo rubro-negro.

Logo aos dois minutos, Junior Cesar fez grande jogada, cruzou na área, mas ninguém completou. Em seguida, num
escanteio cobrado por Ronaldinho, Deivid, sem ângulo, completou de cabeça para o fundo do gol. Era a virada.

Embalado com o tento, o Flamengo continuou partindo para cima e, aos nove minutos, após belo passe de Muralha, Thiago Neves completou no canto no goleiro Fábio: 3 a 1. Um minuto depois, outra grande jogada pelo ataque rubro-negro quase terminou em gol. Com a meta vazia Ronaldinho chutou, olhando para o lado, e a bola foi para fora.

Mas Thiago Neves voltaria a marcar. Em outra boa jogada de Muralha, que chegou até a linha de fundo pelo lado
direito, o camisa 7 completou para o fundo das redes e partiu para comemorar dançando com o amigo Ronaldinho.

O jogo ficou um pouco morno, com o Flamengo tocando bola com tranqüilidade, mas o goleiro Fábio deu um gol de presente para o Rubro-negro. Após receber bola atrasada, aos 24 minutos, o arqueiro cruzeirense entregou a bola nos pés de Thiago Neves, que só teve o trabalho de encobri-lo.

A partir daí, o Cruzeiro ainda teve o atacante Anselmo Ramon expulso, após acertar um chute em Fierro, e facilitou o jogo para o Flamengo. Goleada, festa da Nação,
e um Rubro-negro mais vivo que nunca no campeonato.

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