quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Faça Amor. Não Faça a Guerra!

Por Urubublog - Postado por Abraao Na Rede

A torcida do Flamengo vive com intensidade a temporada de insatisfação generalizada. Ao lados dos já clássicos Fora Luxa, Fora Patrícia e Fora Wellinton agora tem também Fora Willians, Fora Renato e Fora Ronaldinho, se é que não esqueci de algum. Essa reação é normal, afinal o time tem rendido menos do que se espera e torcedor não precisa pensar a médio e longo prazo. Torcedor quer ganhar tudo. Planejamento é coisa de cartola.

O direito do torcedor se manifestar, expor seu descontentamento, meter a boca no trombone é sagrado e tem que ser preservado. Esse é um dos motivos (ao lado da preguiça pra ler tanta besteira) pelos quais libero qualquer comentário que brota aqui no nosso humilde bloguinho. Mas ultimamente tenho visto se repetir com vergonhosa frequência por aqui uma das maiores idiotices que existem no futebol e na vida. Falo da estúpida, primitiva e deplorável difusão da idéia de que a torcida do Flamengo, em especial a que vive no Rio e faz parte de alguma organizada, deva partir pra porrada pra cima de jogadores e dirigentes.

Toda hora esbarro em algum comentário desse tipo, feito por algum imbecil que mora bem longe da Gávea incitando a violência. Lamentável. Como se dar porrada em jogador fosse fazer alguém jogar mais bola. É pra matar qualquer um de vergonha mesmo. Quantas e quantas vezes torcedores sem miolo invadiram locais de treinamento pra intimidar seus pangarés que claudicavam? Inúmeras. E quantas vezes isso adiantou alguma coisa? Nunca.

A violência é auto destrutiva, não leva ninguém a lugar nenhum. Até na Bíblia está escrito que aquele que vive pela espada morrerá pela espada. Quem quer influir de verdade no desempenho do time e na administração do Flamengo não promove e nem apóia baderna. Entra de sócio e luta pra mudar as coisas jogando pelas regras. Só assim que as coisas melhoram.

Não vou censurar os comentários idiotas, mas vou sempre marcar posição contra qualquer proposta de intimidação, opressão e violência. Saiam dessa onda errada, ela é indigna de quem fecha com o certo. Para a resolução de problemas, conflitos e diferenças filosóficas em geral ainda não encontraram um substituto melhor do que a conversa.

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