Técnicos se enfrentam desde o início da carreira. Ambos começaram no futebol pelos juniores dos times que comandam
Por Lancepress - Postado por Abraao Na Rede
A identificação com os clubes pelos quais foram revelados permanece forte até hoje. Abel e Vanderlei não se furtam de exaltar as peles tricolor e rubro-negra, respectivamente. Quase 40 anos depois, os treinadores relembrarão o duelo ao qual já estão acostumados desde os tempos de categorias de base.
Nascidos em 1952, ambos têm trajetórias parecidas. O zagueiro reserva tricolor ganhou o mundo como Abel Braga, o Abelão, treinador de sucesso. O lateral
reserva rubro-negro Vanderlei tornou-se Vanderlei Luxemburgo, o Luxa, também protagonista entre os técnicos. E pensar que nos anos 70 eles assistiam aos Fla-Flus como meros coadjuvantes no banco de reservas.
Em sua carreira como jogador, Abel disputou apenas dois Fla-Flus, só um como titular. Luxemburgo disputou 13. Nos confrontos nos juniores e, posteriormente, nos profissionais, a amizade entre Abelão e Luxa nasceu e prossegue até hoje, com direito a brincadeiras.
– É legal isso. Abel é um baita de um treinador e meu amigo. É um adversário antigo. Jogávamos um contra o outro nos juniores – relembrou Luxemburgo,
descontraído.
Do outro lado, Abelão não deixou para menos. Reconheceu que jogou pouco com a camisa tricolor e não recorda praticamente de nenhum clássico contra o Flamengo. E brincou com o amigo Vanderlei.
– De cabeça, não recordo de nenhum Fla-Flu que tenha jogado. Vanderlei é meu amigo, mas também não jogava! Com Júnior voando, ele era reserva. Passamos muitos Fla-Flus no banco – disse Abel, em meio a risadas.
Como técnicos, ambos já estiveram do lado inverso. Luxa nos juniores do Flu, em 86. Abel pelo Fla, em 2004. Amanhã, cada um estará no seu clube
de origem. Um Fla-Flu como nos velhos tempos. De coração.
Na memória de Abel, 2005
Abel Braga pode até não lembrar de um dos dois Fla-Flus que tenha disputado como jogador, mas não esquece os que disputou quando esteve no comando de uma das equipes. Principalmente a final da Taça Rio de 2005. Técnico do Fluminense, ele assistiu a uma incrível goleada do Tricolor por 4 a 1 no Maracanã.
– Foi um clássico que marcou por conta do placar incomum. Depois, fomos campeões cariocas. Foi um trabalho legal de técnico – relembra Abel Braga.
Um
ano antes, o treinador venceu outros dois Fla-Flus, mas pelo lado rubro-negro. E também acabou campeão carioca.
Na cabeça de Luxa, 1972
Em boa parte de sua carreira, Vanderlei Luxemburgo foi lateral reserva de Júnior no Flamengo. Mas em um dos 13 Fla-Flus em que esteve em campo pelos profissionais, Luxa não esquece de um: a decisão do Carioca de 1972. Os rubro-negros venceram por 2 a 1 e faturaram o caneco.
– Foi praticamente meu segundo jogo no Campeonato Carioca como profissional. O pessoal falava que eu não jogava nada, mas foi uma boa atuação! –
disse.
Assim como Abel, o treinador teve passagem pelo rival. Em início de carreira, comandou os juniores do Fluminense, em 86. Depois, Luxa foi para o América.
reserva rubro-negro Vanderlei tornou-se Vanderlei Luxemburgo, o Luxa, também protagonista entre os técnicos. E pensar que nos anos 70 eles assistiam aos Fla-Flus como meros coadjuvantes no banco de reservas.
Em sua carreira como jogador, Abel disputou apenas dois Fla-Flus, só um como titular. Luxemburgo disputou 13. Nos confrontos nos juniores e, posteriormente, nos profissionais, a amizade entre Abelão e Luxa nasceu e prossegue até hoje, com direito a brincadeiras.
– É legal isso. Abel é um baita de um treinador e meu amigo. É um adversário antigo. Jogávamos um contra o outro nos juniores – relembrou Luxemburgo,
descontraído.
Do outro lado, Abelão não deixou para menos. Reconheceu que jogou pouco com a camisa tricolor e não recorda praticamente de nenhum clássico contra o Flamengo. E brincou com o amigo Vanderlei.
– De cabeça, não recordo de nenhum Fla-Flu que tenha jogado. Vanderlei é meu amigo, mas também não jogava! Com Júnior voando, ele era reserva. Passamos muitos Fla-Flus no banco – disse Abel, em meio a risadas.
Como técnicos, ambos já estiveram do lado inverso. Luxa nos juniores do Flu, em 86. Abel pelo Fla, em 2004. Amanhã, cada um estará no seu clube
de origem. Um Fla-Flu como nos velhos tempos. De coração.
Na memória de Abel, 2005
Abel Braga pode até não lembrar de um dos dois Fla-Flus que tenha disputado como jogador, mas não esquece os que disputou quando esteve no comando de uma das equipes. Principalmente a final da Taça Rio de 2005. Técnico do Fluminense, ele assistiu a uma incrível goleada do Tricolor por 4 a 1 no Maracanã.
– Foi um clássico que marcou por conta do placar incomum. Depois, fomos campeões cariocas. Foi um trabalho legal de técnico – relembra Abel Braga.
Um
ano antes, o treinador venceu outros dois Fla-Flus, mas pelo lado rubro-negro. E também acabou campeão carioca.
Na cabeça de Luxa, 1972
Em boa parte de sua carreira, Vanderlei Luxemburgo foi lateral reserva de Júnior no Flamengo. Mas em um dos 13 Fla-Flus em que esteve em campo pelos profissionais, Luxa não esquece de um: a decisão do Carioca de 1972. Os rubro-negros venceram por 2 a 1 e faturaram o caneco.
– Foi praticamente meu segundo jogo no Campeonato Carioca como profissional. O pessoal falava que eu não jogava nada, mas foi uma boa atuação! –
disse.
Assim como Abel, o treinador teve passagem pelo rival. Em início de carreira, comandou os juniores do Fluminense, em 86. Depois, Luxa foi para o América.
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